domingo, 29 de março de 2009

ROMA, CIDADE ETERNA

Ainda que pareça uma loucura, há momentos da vida em que "IR A ROMA E NÃO VÊR O PAPA" é um imperativo de consciência, uma vez que não se pode andar a fazer viagens apenas para conhecer o que está à vista de todos e ignorar séculos de história de uma civilização que é, diga-se o que se quizer, uma das maiores que o mundo conheceu.
Terminaram as civilizações Aztecas, Incas, Egípcias, Atenienses, Gregas, Romanas, Persas e eu sei lá que mais, tal como os Reinos do Monomotapa ou da Rainha Jinga, sendo que umas são hoje apenas e tão só motivo de pesquisa arqueológica, enquanto outras caíram mesmo no desconhecimento total daquilo que foi a sua história, como eram as suas gentes, como viviam...
É esse o motivo porque pretendo conhecer a Roma antiga, aquela lendária Roma de Rómulo e Reno, dos Césares, das Legiões... das mortes dos primeiros cristãos no Coliseu... dos Senadores e dos Centuriões!
Quero conhecer estas pedras esquecidas que têm tantas histórias para contar... e só depois de saciada esta minha sede do antigo, falarei da Roma dos nossos dias, num próximo trabalho, já se vê, porque este está no fim!
A história de Roma Antiga é de um enorme fascínio, em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização.
A pequena cidade que foi Roma, veio a tornar-se num dos maiores impérios da antiguidade. Dos povos romanos, viemos a herdar uma série de características culturais. O direito romano, ainda está, nos dias de hoje, presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem às línguas portuguesa, francesa, italiana e espanhola.
Roma Antiga é o nome dado à civilização que se desenvolveu a partir da cidade de Roma, fundada na Península Itálica durante o Século VII a.C. . Durante doze séculos de existência, a civilização romana transitou de uma monarquia para uma república oligárquica até se tornar no vasto império que veio a dominar a Europa Ocidental e toda a zona em redor do mar Mediterrânico, através das conquistas e assimilação cultural. No entanto, uma série de factores veio a causar o declínio de Roma e o império foi dividido em dois. A metade ocidental, onde se incluíam a Hispânia, a Gália e a Itália, entrou em colapso definitivo no Século V, dando origem a vários reinos independentes; a metade oriental, que era governada a partir de Constantinopla, passou a ser referida, pelos historiadores mais modernos, como o Império Bizantino, a partir do ano 476 d.C., a data tradicionalmente atribuída à queda de Roma, que é aproveitada pelos historiadores para nela determinarem o início da Idade Média.
Conforme os historiadores, a fundação de Roma resultou da mistura de três povos, que haviam ido habitar a região da Península Itálica : gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram nesta região uma base económica que se baseava na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada pelos patrícios ( nobres proprietários de terras ) e pelos plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). Tinha como sistema político a monarquia, pois a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião, neste período, era politeísta, adoptando deuses muito semelhantes aos dos gregos, mas com nomes diferentes. Nas artes eram de destacar as pinturas de afrescos, murais decorativos e as esculturas de influência grega.
Por volta do século III, o império romano passou por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma acentuada queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento dos tributos originados das províncias. Em crise e com um exército muito enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos dos soldados, porque não recebiam salário, abandonavam as suas obrigações militares.
Os povos germânicos, chamados de bárbaros pelos romanos, estavam a forçar uma penetraç
ão através das fronteiras do norte do império.
Em 476, chegou ao fim o Império Romano do Ocidente, após uma invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc.
Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
A partir daqui, irei falar de uma Roma mais turística, mais moderna, onde o turista tem dificuldades em se sentir satisfeito com o que vai vendo, porque Roma é não só a Cidade Eterna como também é uma das mais bonitas cidades do mundo!
Como dizia o poeta: "VÊDE ROMA... DEPOIS PODEIS MORRER!"

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