quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

um Bom Ano... VIAJANDO!

QUE O NOVO ANO VOS TRAGA
VIAGENS DE ENCANTAR...
LONDRES, TÓQUIO, PARIS, PRAGA...
TODO O MUNDO, SEM PARAR!
QUE TENHAM TUDO DE BOM
SAÚDE, PAZ, ALEGRIA...
...E TALVEZ SEJA DE BOM TOM
TER-SE DINHEIRO NO DIA-A-DIA!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

"E tú, Belém Efratha..."


Belém de Judá ou Efratha situa-se a 777 metros acima do nivél do mar e 1267 metros acima do Mar Morto, sobre duas colinas do sistema montanhoso da Judeia, as suas vertentes altas e baixas estão cobertas de vinhas, figueiras, amêndoas, romas e oliveiras. A cidade bíblica de Belém, que em hebraico se diz "Beit Lechem", significando a "Casa do Pão", situa-se a cerca de cinco quilómetros a sul de Jerusalém - a leste da estrada de Jerusalém para Hebron - e vem mencionada pela primeira vez no Génesis 35:19, onde é feita a narrativa de que Raquel morreu de parto perto de Belém no caminho para Efrata, e que Jacob colocou um monumento sobre a sua sepultura. Na actualidade o local da "Tumba de Raquel", nas imediações de Belém, é um sítio considerado Lugar Santo judaico, local de peregrinação e oração.


A Tumba de Raquel

Mas Belém é bastante mais conhecida na tradição judaica por causa do Rei David, e na tradição cristã por ser o local do nascimento de Jesus.
Pesquisas arqueológicas indicam que durante o período do Primeiro Templo a cidade murada estava localizada na área da Basílica da Natividade, e que as cavernas sob a basílica podem ter sido usadas como extensões das residências particulares - depósitos, estábulos, etc.. Este uso de cavernas e cómodos escavados nas rochas era bastante comum em toda a região até muito recentemente. Uma destas cavernas foi transformada em santuário no século IV, considerada como sendo o local da Natividade.

Local onde nasceu Jesus

A Basílica da Natividade é a igreja mais antiga da Terra Santa, uma verdadeira jóia da história da arte. Em 326 sua construção foi ordenada por Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino. O Imperador Giustiniano, em 540 mandou-a embelezar. Da primeira época, ainda subsistem alguns mosaicos. A atual Basílica da Natividade supõe-se ser a mais antiga igreja consagrada do mundo. Foi mandada construír pelo imperador bizantino Justiniano (527-565), no sítio de uma basílica erigida anteriormente pelo imperador Constantino em 325.
Esta construção justiniana foi salva por duas vezes da destruição. No ano 614, segundo relatos posteriores, os persas terão poupado a basílica por pensarem que as imagens de mosaico simbolizando os Três Reis Magos, existente na fachada da igreja, seriam uma representação de sacerdotes de Zoroastro. No ano de 1009 a basílica foi novamente salva quando os muçulmanos do local impediram sua destruição ordenada pelo califa fatímida Hakim.

Interior da Basílica da Natividade

Contudo, a sorte da cidade passou por altos e baixos. O peregrino anglo-saxônico Saewulf, que a visitou em 1109, relata que tudo tinha sido destruído, "exceto o mosteiro da Bendita Virgem Maria". Duzentos anos depois, o viajante inglês Sir John Maundeville encontrou "uma pequena cidade, longa e estreita, e bem murada".

Basílica da Natividade

Altar principal da Basílica da Natividade

domingo, 8 de novembro de 2009

VILA REAL DE TRÁS-OS-MONTES

A belíssima Vila Real é a cidade capital do distrito com o mesmo nome, situado na Região Norte - sub-região do Douro e tem aproximadamente 25 000 habitantes .
É sede de um município com 378,8 km² de área e 50 131 habitantes, segundo censos de 2008, que é subdividido em 30 freguesias e é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul pelo Peso da Régua, a sudoeste por Stª. Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto.
Cresceu a cidade num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, estando Vila Real enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão.
Uma vista deslumbrante do Marão

Ao longo de mais de setecentos anos de existência, Vila Real ganhou os contornos que tem hoje, uma cidade de belos monumentos, onde se destacam os templos e as casas nobres, com os seus brasões bem à vista, o que terá levado a que, outrora, fosse conhecida como a Corte de Trás-os-Montes.
Na região de Vila Real há indícios de ter sido habitada desde o paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, revelam uma forte presença romana. Com as invasões bárbaras e muçulmanas verifica-se um gradual despovoamento .
Em fins do século XI, no ano de 1096, o Conde D. Henrique atribuiu foral a Constantim de Panóias, com a finalidade de promover o povoamento da região. Em 1272 o Rei Dom Afonso III, visando dar novo incentivo ao povoamento, atribuiu foral para a fundação — sem sucesso — de uma Vila Real de Panoias, que alguns autores dizem que foi prevista para um local diferente do actual (alvitrando como provável o lugar da Ponte na freguesia de Mouçós).
Apenas em 1289, por foral de el-Rei D. Dinis, foi efectivamente fundada a Vila Real de Panóias, que se tornou na cidade actual. No entanto, segundo consta, já em 1139 se chamaria «Vila Rial» ao promontório onde nasceu a Vila Real actual, na altura pertencente à freguesia de Vila Marim .
A localização privilegiada permitiu um crescimento sustentado e a presença, a partir do século XVII, da Casa dos Marqueses, fez com que muitos nobres da corte se fixem em Vila Real, conforme comprovam as inúmeras pedras-de-armas com os títulos de nobreza dos seus proprietários que ainda hoje se vêem na cidade.

Solar de Mateus

No SANTUÁRIO DE PANÓIAS há várias inscrições que dão ideia da dimensão sagrada do local. Numa das inscrições, em latim, o seguinte texto:
"DIIS (loci) HVIVS HOSTIAE QVAE CA / DVNT HIC INMOLATVR / EXTRA INTRA QVADRATA / CONTRA CREMANTVR / SANGVIS LACICVLIS IVXTA / SVPERE FVNDITVR", o que, traduzindo, diz:
“Aos Deuses e Deusas deste recinto sagrado. As vítimas sacrificam-se, matam-se neste lugar. As vísceras queimam-se nas cavidades quadradas em frente. O sangue verte-se aqui ao lado para as pequenas cavidades. Estabeleceu Gaius C. Calpurnius Rufinus, membro da ordem senatorial.”

Santuário de Panóias

Para a rocha da entrada, para onde se sobe por uns degraus, encontramos à esquerda, antes de subir, a segunda inscrição:
"DIIS CVM AEDE / ET LACV M. QVI / VOTO MISCETVR / G(neus) C(aius) CALP(urnius) RUFI / NVS V(ir) C(larissimus)"
(a primeira tradução é de António Rodriguez Colmenero, e a segunda de Geza Alföldy)
"Aos deuses, com o aedes e o tanque, a passagem subterrânea, que se junta por voto."
“G. C. Calpurnius Rufinus consagrou dentro do templo (templo entendido como recinto sagrado), uma aedes, um santuário, dedicado aos Deuses Severos.”

Brasão da Cidade

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

VIANA DO CASTELO - CIDADE ENCANTO

Viana do Castelo é uma cidade do século XIII (fundada em 1258), mas também nela poderá encontrar as ruínas de uma citânea pré-romana no monte de Santa Luzia.
A história da criação de Viana da Foz do Lima, como era chamada , deve a sua fundação a D. Afonso III, que lhe concedeu foral em 18 de Julho de 1258, fazendo erguer junto à foz uma robusta torre de modo a afastar os piratas provenientes da Galiza e Norte de África, que frequentavam esta região.
É difícil resistir ao encanto da cidade de Viana do Castelo, quando a luz clara cria sombras geométricas por entre os majestosos edifícios históricos, onde os estilos manuelino, barroco, revivalista e art-déco predominam.
As ruas e ruelas do centro histórico, um dos mais belos e bem conservados do Pais, chamam a nossa atenção, quer pelas belas fachadas armoriadas, quer pelos painéis de azulejos preciosos no traço e na cor, constituindo um autêntico compêndio da história da arquitectura em Portugal.
Viana do Castelo também desperta a atenção de todos pela sua dinâmica cultural.
Entre uma ida a um espectáculo musical ao ar livre e assistir a uma peça de teatro, ópera ou dança, no Teatro Municipal Sá de Miranda, deixe-se seduzir pelas sonoridades do Festival de Jazz e do Festival de Blues, ou maravilhar-se com os encontros literários da Expo-Feira do Livro.

A citânia de Santa Luzia, a Matriz Medieval, os Antigos Paços do Concelho, a quinhentista Casa da Misericórdia e o Chafariz Quinhentista. Trata-se de um fontanário em granito de dupla taça e tanque, construído em 1559.

Merecem uma especial visita a Catedral, um edifício de estilo gótico construído ao longo do século XV e a Igreja das Almas, do século XIII, entre outros, que são marcos importantes de um passado com História.
A malha urbana do centro forma um rectângulo, delimitado pelo traço antigo da muralha. Aqui cruzam-se vielas estreitas, com artérias mais largas voltadas ao rio Lima.
A melhor forma de se conseguir perceber a cidade é... percorrê-la a pé ou então subir ao monte de Santa Luzia, com vista sobre a urbe que se desenvolve lá em baixo. É no alto deste monte que se localiza a Basílica do Sagrado Coração de Jesus ou de Santa Luzia, cuja construção se iniciou em 1903. O centro histórico é bem delimitado e aqui misturam-se e sobrepõem-se estilos diferentes, desde o manuelino até o barroco. Preserva-se um conjunto impressionante de casas nobres e de praças
Sede de Conselho e Capital de distrito, a cidade de Viana do Castelo, conhecida por " princesa do Lima " situa-se na margem direita do rio Lima, junto à foz a cidade estende-se entre o mar e o rio em terreno quase plano.
A construção naval é a sua actividade industrial mais importante, sendo também importantes as celuloses e o ramo alimentar.
Não podemos deixar de visitar a Igreja da Misericórdia, com um rtico interior em azulejos e altares em talha dourada e com frontaria típica da arquitectura quinhentista portuguesa. Em frente fica o famoso Chafariz Quinhentista.
As festas da Senhora da Agonia, como desde há um século é classificada a romaria, são pomposas, revestidas de brilhantismo e de grande solenidade religiosa. As touradas, os fogos de artifício, as serenatas, os gigantones, os cabeçudos e as bandas de música animam as ruas da cidade e dão as boas-vindas aos visitantes.
O apogeu desta festa é atingido nas tardes de sexta-feira, sábado e domingo, quando as procissões e os desfiles percorrem as ruas da cidade. À noite, domina o fogo de artifício, música e os bailes.
Brasão da cidade de Viana do Castelo

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

LUXEMBURGO - outra Pátria Lusa

Jardins do Luxemburgo e Palácio
O Grão-Ducado do Luxemburgo, encravado entre a Bélgica, a França e a Alemanha, pode considerar-se como se fosse uma pequena cidade, com cerca de 80 mil habitantes e, segundo o guia turístico, 30% da população composta por estrangeiros, o que é o mais alto índice da Europa. E essa estatística complementa-se afirmando que cerca de 80% desses estrangeiros são portugueses. Para qualquer parte que possamos ir, forçosamente encontramos um português, que faz parte daqueles que vão tornando o Luxemburdo um dos países mais ricos da Comunidade Europeia, apesar da sua pequenez territorial.
Vista geral da cidade
O Grão-Ducado do Luxemburgo, encravado entre a Bélgica, a França e a Alemanha, pode considerar-se como se fosse uma pequena cidade, com cerca de 80 mil habitantes e, segundo o guia turístico, 30% da população composta por estrangeiros, o que é o mais alto índice da Europa. E essa estatística complementa-se afirmando que cerca de 80% desses estrangeiros são portugueses. Para qualquer parte que possamos ir, forçosamente encontramos um português, que faz parte daqueles que vão tornando o Luxemburdo um dos países mais ricos da Comunidade Europeia, apesar da sua pequenez territorial.

............................................. Catedral
A história de Luxemburgo começa com a aquisição de Lucilinburhuc (hoje Castelo de Luxemburgo) por Siegfried, conde de Ardennes, no ano de 963. Em torno desta fortaleza, uma cidade foi-se desenvolvendo gradualmente, tornando-se o centro de um pequeno estado de grande valor estratégico. Nos séculos XIV e XV os três primeiros membros da Casa de Luxemburgo reinou como Sacro Imperador Romano.. Em 1437, a Casa de Luxemburgo sofreu uma crise sucessória, precipitado pela falta de um herdeiro masculino para assumir o trono, o que levou à venda do território a Philip, o Bom, de Borgonha. Nos séculos seguintes, a fortaleza de Luxemburgo foi continuamente alargada e reforçada pelos seus sucessivos ocupantes, das casas dos Bourbons, Habsburgo, Hohenzollern e da França, entre outros. Após a derrota de Napoleão em 1815, o Luxemburgo foi disputado entre a Prússia e a Holanda.

Luxemburgo à noite
O Congresso de Viena formou um Grão-Ducado de Luxemburgo, numa união com a Holanda. Luxemburgo tornou-se num membro da Confederação Alemã, como uma fortaleza confederada ocupada por tropas prussianas.
O Rei dos Países Baixos manteve-se como Chefe do Estado e Grão Duque do Luxemburgo,mantendo-se a união entre os dois países até 1890. Por morte de William III, o trono holandês passou à sua filha Guilhermina, enquanto o Luxemburgo (onde naquele tempo o trono era restrito a herdeiros do sexo masculino pelo Pacto da Família Nassau) passou para Adolph de Nassau-Weilburg.
A Revolução Belga de 1830-1839 reduziu o território de Luxemburgo por mais da metade, enquanto os predominantemente francófonos da parte ocidental do país foram transferidos para a Bélgica. A independência de Luxemburgo foi reafirmada em 1839 pelo Primeiro Tratado de Londres. No mesmo ano, Luxemburgo juntou-se a Zollverein. A independência e neutralidade de Luxemburgo foram novamente afirmadas pelo Segundo Tratado de Londres, em 1867, após a Crise do Luxemburgo, que quase conduzia à guerra entre a Prússia e a França. Depois do último conflito, a fortaleza da confederação foi desmantelada.

Brasão do Grão Ducado do Luxemburgo

domingo, 6 de setembro de 2009

ÉVORA - A CIDADE MUSEU

Évora é a capital do distrito de Évora e fica e situada na região do Alentejo. Tem uma população de cerca de 41 159 habitantes.
O nome Lusitano da cidade de Évora era "Eburobrittium", julga-se que por estar relacionado com a divindade celta Eburianus. A raiz etimológica vem do Celta "eburos", que quer dizer a árvore do Teixo. Durante a República Romana, Évora tinha a designação de "Ebora Cerealis", a que se seguiria o nome de "Liberalitas Julia", quando o general Júlio César governava, sendo que já então era uma cidade importante, como se poderá aquilatar pelas ruínas de um templo clássico, como aquele que é dedicado a Diana, e pelos vestígios das muralhas romanas.
Foi conquistada aos Mouros no ano de 1165, por Geraldo Geraldes, o Sem Pavor. Na mesma data restaurou a sua diocese. Foi residência régia nos reinadados de D. João II, D. Manuel I e D. João III, que nela permaneceram durante alguns períodos de tempo. Almejou grande e notável prestígio no século XVI, com a elevação a metrópole eclesiástica e à fundação da Universidade de Évora, afecta à Companhia de Jesus, pelo Cardeal Infante D. Henrique, primeiro Arcebispo da cidade . Foi um rude golpe para a cidade a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 - foi restaurada cerca de dois séculos depois -, na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal.
Seja no entretecido das ruas medievais, na exuberância de palácios, mosteiros e igrejas, nos espaços de convívio e de degustação dos requintados paladares da cozinha tradicional, Évora esconde o encanto próprio das cidades antigas. Mas sobre essa matriz histórica ela reassume-se, novamente, como pólo de desenvolvimento regional face aos grandes desafios do futuro através da criação de grandes equipamentos, da intensa oferta cultural, a par da criação de infra-estruturas urbanas que dão prioridade ao bem estar dos seus habitantes.
A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora. Situa-se na Igreja de São Francisco e foi construída no século XVII, por iniciativa de três monges que, dentro do espírito da contra-reforma religiosa e das normas do Concílio de Trento, pretendeu transmitir a mensagem da transitoridade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. A capela, construída no local do primitivo dormitório fradesco é formada por 3 naves de 18,70m de comprimento e 11m de largura, entrando a luz por três pequenas frestas do lado esquerdo. Évora é uma cidade a visitar... não fosse ela a cidade-museu de Portugal! Vale a pena!

sábado, 22 de agosto de 2009

SAN SEBASTIAN ...

San Sebastian localiza-se na costa noroeste da Espanha apenas 20 km da fronteira francesa. Poderá dizer-se que é uma enorme e atraente "resort " para os ricos que pretendam escapar do muito calor que se faz sentir no interior de Espanha durante os meses de Verão , o que dá como resultado serem os preços do imobiliário em San Sebastian dos mais elevados do país.
São Sebastião (em basc0 é Donostia) é uma cidade situada no País Basco espanhol e é capital da província de Guipúscoa. Esta bela cidade está rodeada pela Baía da Concha, junto ao mar da Biscaia, tem cerca de 183 000 habitantes, a cidade, porque a sua periferia alberga 400 mil residentes, aproximadamente .

Praia da Concha

A famosa praia La Concha é frequentada nos meses de julho e agosto por um elevado número de visitantes. Também as praias da Praia de Ondarreta, situada a oeste e a Playa de la Zurriola, que encontramos a leste, são bastante populares e atraem até elas grande número de surfistas, que ali procuram ensejo para cavalgar as ondas do Atlântico.
As belas paisagens de montanha verde Guipúzcoa de San Sebastian, são maravilhosas e a cidade é um excelente ponto de partida para se partir à descoberta das belezas do País Basco. Em San Sebastian vai encontrar mais estrelas Michelin nos restaurantes do que em qualquer outra cidade na Espanha. Claro que apenas acontece pela soberba qualidade da cozinha aqui praticada. No entanto, também se podem provar algumas excelentes tapas nos muitos bares do bairro antigo - La Parte Vieja -, onde é simplesmente fantástico poder obter uma placa da barman e escolher o que a fantasia lhe ditar da vasta selecção de pratos recém preparados que o bar coloca à nossa disposição . Se nos apetece tomar um drink com os habitantes locais, apenas teremos de passear simplesmente pelas minúsculas ruas do bairro antigo e encontraremos a maior concentração de bares em todo o país.
.........................................Câmara Municipal
É San Sebastian uma cidade bastante antiga, que passou por alguns momentos de grande explendor e outros de ostracismo. Em 1863 foram demolidas as muralhas porque limitavam o crescente aumento da população e aí inicia-se um importante período de resplendor, muito importante para esta cidade. É o momento da "Belle Epoque" da cidade.
Palácio de Miramar
A rainha Maria Cristina decidiu passar as suas férias na cidade e foi por isso que o palácio de Miramar se converteu no emblema da cidade e também por isso foi a regente nomeada como a presidente honorária da cidade. Em finais do século XIX, constroem-se novos edifícios, como o casino, por exemplo, e San Sebastián passou a ser o objecto de desejo dos veraneantes.
A Catedral do Bom Pastor, a escola das artes e ofícios, o instituto Peñaflorida, o teatro Victoria Eugénia...o hotel Maria Cristina...tudo isso foi permitindo o crescimento da cidade, que veio a receber, inclusivemente a alcunha de pequena Paris.
É uma cidade a visitar, porque se gosta dela ao primeiro olhar.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Zurique... uma cidade de estilo

Zurique e o rio do mesmo nome
Zurique - que em alemão se escreve Zürich, em francês Zurich, em italiano Zurigo e em latim Turicum - é a maior cidade da Confederação Helvética e localiza-se no nordeste do país, no centro da zona da Suiça germanófila.
Zurique à noite
É uma cidade com cerca de 364 558 habitantes, segundo od censos de 2002, e é parte de uma região metropolitana que conta com 1.091.732, correspondendo a um sétimo dos 7,2 milhões de habitantes desta Confederação, sendo ainda a capital do Cantão de Zurique. Está integrada na Suiça desde o ano de 1351.
Uma vista de Zurique
Acredita-se que a origem do nome advém das línguas celtas, talvez da palavra Turus, até pelo facto de os Celtas terem colonizado aquela área pelo menos desde o ano 500 a.C. O nome atribuído à cidade pelos Romanos era Turicum.
Lago Zurique e os Alpes ao longe
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Esta cidade de Zurique foi destruída pelos Alamanos no século V e foi convertida em cidade imperial no ano de 1218, entrando na Confederação Helvética em 1351 e obtendo grande importância, graças à aquisição de numerosos condados vizinhos e à grande prosperidade do seu artesanato têxtil.
Urico Zuínglio introduziu a reforma protestante em Zurique a partir de 1519, sendo a cidade e o cantão governados pela rica burguesia protestante até à reforma liberal acontecida em 1830.Zurique deve ser uma das cidades com melhor qualidade de vida no mundo, tem um centro financeiro bastante sadio, com vistas para um lago romântico, no país dos relógios, do chocolate, do queijo e da Heidi, sendo igualmente uma metrópole vibrante e surpreendentemente boémia, onde quase todas as semanas se vê inaugurada uma galeria de arte, a estreia de uma peça de teatro experimental, se dão festas até de madrugada e descobrem novos restaurantes.
Zurique, o Lago e os Alpes
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Pensa-se que o carácter ultracosmopolita de Zurique se deve não só ao seu bem-estar económico ou à bem conceituada universidade que atrai todos os anos milhares de jovens à cidade, mas esse carácter também também se deve às diferentes culturas que, desde há séculos, para aqui têm convergido.
Até à Segunda Guerra Mundial, graças aos habitantes que, devido às altas taxas de desemprego de então, partiam para outros países europeus em busca de fortuna, e depois disso porque os emigrantes do Sul da Europa e os asiáticos , tais como os japoneses, os chineses, os tailandeses ou os filipinos, vieram encontrar em Zurique as oportunidades que faltavam nos países de origem.
O mais interessante é ter sido esta amálgama de influências quem gerou esta cidade que transpira uma forma de viver multi-cultural, adaptada à organização, ao temperamento contido e ao refinado sentido estético suíços.
E é isso que a torna numa cidade única !
Zurique é uma cidade que merece ser visitada!
Há um bairro entre o canal/rio, delimitado pela Limmel Quai, que deságua no Lago Zurique e a Universidade na encosta da montanha, que, apesar de mais pequeno, apresenta algumas semelhanças com o nosso Bairro Alto. Aqui aconselha-se uma visita e beber um copo no Cabaret Voltaire, local onde foi fundado o movimento DADA. A partir de determinada altura fechou tendo reaberto à alguns anos como bar e de certa forma como centro cultural.
Neste bairro existe, para os apreciadores de Heavy Metal e Punk Rock, o Kontiki, um bar com três salas, onde em cada uma delas se podem ouvir os estilos de musica referidos.
Junto à universidade está o Museu de Belas Artes, que tem uma boa colecção de arte do Séc. XX. Mesmo frente ao museu, no cruzamento com a Hottinger Strass, encontramos um café com uma clientela seleccionada. Junto ao rio aconselha-se uma visita à igreja, que tem vitrais de Chagall.
Atrás da estação de comboio encontramos o Landsmuseum/ Museu da Terra Suiça. Este museu permite conhecer a história da formação e evolução da Confederação Helvética. Aconselha-se uma visita aos pequenos hóteis, onde é frequente haver um piano bar. Junto ao rio, na rua que delimita o bairro, também poderemos encontrar uma série de bons cafés. Este bairro é delimitado pelas traseiras da estação de comboio e pela margem do Lago Zurique e estende-se pela encosta da montanha.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

VIAJANDO PELAS TERRAS DA FÉ!

Fachada principal da Basílica de Lurdes
*
Lourdes ou Lurdes (em francês Lourdes, em occitano gascão Lorda) é uma comuna francesa situada no departamento dos Altos Pirinéus, região do Midi-Pyrénées. Em 1999 contava com 15.203 habitantes e uma área geográfica de 37 quilômetros quadrados.
Lourdes é uma pequena cidade localizada no sudoeste da França, nos montes Pireneus, pertencente à diocese de Tarbes; um dos santuários marianos mais freqüentados.
No local das aparições passa o rio Gave; ao lado está o rochedo Massabielle. Esta rocha forma uma reentrância oval, que é a chamada gruta Massabielle, onde Nossa Senhora apareceu 18 vezes no ano de 1858.
Basílica de Nª. Srª. de Lurdes e pormenor da cidade
O dia 11 de fevereiro de 1858 foi a uma Quinta Feira, e foi um dia como outros. Era inverno e cerca das11 horas da manhã quando Bernadette observou que se tinha acabado a lenha. O pai estava ainda deitado. Não tinha trabalho. Economizava as forças para outro dia. 0 tempo não era nada convidativo para se sair de casa. Chuviscava e havia nevoeiro. A jovem apanhou a sua capa, chamou a irmã Antonieta Peyret (companheira de Bernardette) e convidou Joana Abadie, uma moça robusta e forte, para que as acompanhasse.
A mãe proibiu Bernardette de saír de casa com um rotundo "Bernadete, não". Ela pensava no frio que fazia e que poderia trazer conseqüências à asma de sua filha. Mas ela, carinhosamente, insistiu, dizendo-lhe que teria cuidado para não se molhar e que iria com o capuz branco e o xaile. A mãe concordou.
Saíram as três meninas no afã de cumprirem a tarefa. Passam pela pradaria do Paraíso, a ponte do canal que movimenta o moinho Savy, entram na pradaria do senhor La Fitte e chegam à ponta de areia do rio Gave. Do lado esquerdo levanta-se uma rocha íngreme com uma gruta na base. É a chamada gruta Massabieille . Embora seja chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. A água do canal que movimenta os moinhos, banha-lhe o lado esquerdo e segue em direção ao Gave.
Joana passa para o outro lado do canal com um pequeno feixe de lenha na cabeça. Antonieta faz o mesmo, levando a lenha na mão. Como do outro lado as duas se manifestaram dizendo que a água do canal estava muito gelada, Bernadette permaneceu ali, sem saber o que fazer, receando pisar a água fria, por causa da asma, lembrando-se das recomendações de sua mãe.
A jovem Bernardete Soubirous, tinha então 14 anos. Sua família era muito pobre e a jovem, além de sofrer com a asma, também tinha enorme tendência para a tuberculose. Era uma moça quase sempre doente.
Enquanto as outras duas corriam pela praia do Gave a procura de lenha, ela depois de procurar sem êxito, um lugar melhor para atravessar, sentou-se na margem do canal, em frente à gruta, tirou uma das meias e preparava-se para tirar a meia do outro pé, quando de repente, ouviu um barulho, "como se fosse um sopro de vento". Não viu nada. Olhou para trás e observou que as folhas das árvores não se moviam.
Gruta de Massabieille
O
Apareceu então uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma SENHORA maravilhosa, aparentando uma idade entre 16 e 18 anos, que estava de pé e vestia de branco; o véu que lhe cobria a cabeça descia até os pés; em redor da cintura tinha uma estreita faixa azul; no braço direito levava um terço; mantinha as mãos juntas e, nos pés, viam-se duas rosas douradas.
Abriu os braços num gesto de acolhimento, como quem convida à aproximar-se. A jovem fica espantada, quase como se tivesse medo, "não para fugir, explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro". Esfregou os olhos por diversas vezes, procurou inteirar-se que não era um sonho e que realmente estava diante de uma visão encantadora, que lhe sorria afetuosamente.
Eis o que contou Bernadette:
- "Coloquei a mão no bolso e encontrei o terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas não pude levar a mão até a cabeça. A mão caiu-me. 0 espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia. A visão fez o Sinal da Cruz. Então tentei a segunda vez já pude. Logo que fiz o Sinal da Cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei o terço na presença dessa linda Senhora. A Visão fazia passar as contas do Seu Terço com os dedos, mas não mexia os lábios.
Quando acabei o terço, ELA fez um sinal para eu me aproximar. Mas não ousei. Então desapareceu de repente".
Depois deste extraordinário acontecimento, Bernadete sentiu uma imensa felicidade que envolveu completamente a sua alma de uma deliciosa satisfação que lhe tirava todas as forças, para qualquer iniciativa.
Atravessou o canal sem dificuldades, as águas estavam ligeiramente "aquecidas". Sentou-se numa das grandes pedras que se encontravam na entrada da gruta e permaneceu silenciosa e pensativa.
Regressaram as suas companheiras com uma boa provisão de lenha e começam a dançar e a pular na entrada da gruta, para comemorar o êxito da missão.
Não gostando de vê-las assim, para distraí-las pergunta:
- "Não viram nada"?
- "E tu, que é que viste"?
Ela compreende o mistério que acabara de acontecer e sentiu que teria que guardar este segredo, e por isso mudou de assunto:
- "Sois umas enganadoras. Vocês disseram que a água do canal estava fria, achei-a agradável, estava morna".
Antonieta e Joana não a levaram a sério, porque quando atravessaram o canal, a água estava tão gelada, que do outro lado tiveram que esfregar os pés, fazendo massagem para aquecê-los.
Esta foi a primeira aparição de Nossa Senhora de Lurdes, tornando aquela terra digna de ser incluída nos roteiros Marianos do mundo cristão! A par de Fátima, o Altar de Lurdes está a convidar à oração, à conversão e à paz entre os homens de boa vontade! Será o Terço de Maria a corda salvadora que vai resgatar as nossas vidas. Com ele, Maria pretende "tira-nos" do fogo do inferno.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

FÁTIMA: ALTAR DO MUNDO

Nossa Senhora apareceu em 1917, no sítio denominado Cova da Iria, a 2.5 Km de Fátima, e pediu penitência e que fosse rezado o Terço todos os dias.
A cidade de Fátima (ou será da Cova da Iria?) tornou-se num centro de espiritualidade, onde todos os anos rumam milhões de peregrinos.
No dia 13 de Maio de 1917 brincavam os três pastorinhos aqui na Cova da Iria, que era uma pequena propriedade pertencente aos pais de Lúcia, quando por volta do meio-dia e após terem rezado o Terço, observaram dois clarões como se fossem relâmpagos. Receando que fosse começar a chover, reuniram o rebanho e decidiram ir-se embora, mas no caminho, um pouco mais abaixo, outro clarão teria iluminado todo o espaço.
Nesse instante, teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma senhora muito jovem que "era uma Senhora vestida de branco e mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente", descreve Lúcia. "A sua face, indescritivelmente bela não era nem triste, nem alegre, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito e voltadas para cima. Da mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas só de luz. A túnica era branca e branco o manto, orlado de ouro que cobria a cabeça da Virgem e lhe descia até aos pés. Não se Lhe viam os cabelos nem as orelhas."
Os traços da fisionomia Lúcia nunca pôde descrevê-los, pois a sua formusura não cabe em palavras humanas. Os videntes estavam tão perto de Nossa Senhora - a um metro de distância, mais ou menos - que ficavam dentro da luz que A cercava, ou que Ela espargia.
O colóquio inicia-se da seguinte maneira:Nossa Senhora: - Não tenhais medo. Eu não vos faço mal. Lúcia: - Donde é Vossemecê? - Sou do Céu ( e Nossa Senhora ergueu as mãos apontando o Céu). - E que é que Vossemecê me quer? - Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez. - E eu também vou para o Céu? - Sim, vais. - E a Jacinta? - Também. - E o Francisco? - Também, mas tem que rezar muitos terços.
Das histórias religiosas desta terra de Fátima ficaram as aparições, acontecidas nesse 13 de Maio de 1917 e nos meses seguintes, aos três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, que por ali apascentavam o rebanho dos seus pais, até que de um momento para o outro, em cima de uma pequena azinheira, viram surgir aquela luz brilhante e intensa, que envolvia a linda Senhora. Tornou-se assim Fátima no ALTAR DO MUNDO.

Nossa Senhora disse-lhes que voltaria nos seis meses seguintes, para pedir orações e sacríficios... pediu-lhes que também rezassem pela humanidade. De Junho a Outubro foi isso que fizeram os pastorinhos, mesmo que as autoridades tudo fizessem para os contrariar. A notícia das aparições correu célere e muita gente se veio juntar à volta das crianças para ver a Senhora.
Em Outubro milhares de pessoas puderam testemunhar testemunhar aquilo que iria ficar conhecido como o Milagre do Sol.
Nos terrenos junto à azinheira edificou-se um Santuário, em honra de Nossa Senhora do Rosário, que tinha como objectivo poder acolher os peregrinos. No preciso local da aparição, sobre a azinheira, entretanto destruída, ergueu-se uma capelinha, a Capelinha das Aparições, onde está colocada para veneração a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Todo turista que visita o Santuário rende-se à energia positiva de tanta fé que se sente naquele local. É impossível não se emocionar perante manifestações de tanta fé, tanto sentimento de pessoas vindas dos mais diversos países, que em Fátima buscam a esperança, um milagre, ou simplesmente conforto espiritual.
FÁTIMA CONVIDA À ORAÇÃO... À CONVERSÃO... AO AMOR!