quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
um Bom Ano... VIAJANDO!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
"E tú, Belém Efratha..."
A Tumba de Raquel
Pesquisas arqueológicas indicam que durante o período do Primeiro Templo a cidade murada estava localizada na área da Basílica da Natividade, e que as cavernas sob a basílica podem ter sido usadas como extensões das residências particulares - depósitos, estábulos, etc.. Este uso de cavernas e cómodos escavados nas rochas era bastante comum em toda a região até muito recentemente. Uma destas cavernas foi transformada em santuário no século IV, considerada como sendo o local da Natividade.
Local onde nasceu Jesus
A Basílica da Natividade é a igreja mais antiga da Terra Santa, uma verdadeira jóia da história da arte. Em 326 sua construção foi ordenada por Santa Helena, mãe do imperador romano Constantino. O Imperador Giustiniano, em 540 mandou-a embelezar. Da primeira época, ainda subsistem alguns mosaicos. A atual Basílica da Natividade supõe-se ser a mais antiga igreja consagrada do mundo. Foi mandada construír pelo imperador bizantino Justiniano (527-565), no sítio de uma basílica erigida anteriormente pelo imperador Constantino em 325.
Esta construção justiniana foi salva por duas vezes da destruição. No ano 614, segundo relatos posteriores, os persas terão poupado a basílica por pensarem que as imagens de mosaico simbolizando os Três Reis Magos, existente na fachada da igreja, seriam uma representação de sacerdotes de Zoroastro. No ano de 1009 a basílica foi novamente salva quando os muçulmanos do local impediram sua destruição ordenada pelo califa fatímida Hakim.
Interior da Basílica da Natividade
Contudo, a sorte da cidade passou por altos e baixos. O peregrino anglo-saxônico Saewulf, que a visitou em 1109, relata que tudo tinha sido destruído, "exceto o mosteiro da Bendita Virgem Maria". Duzentos anos depois, o viajante inglês Sir John Maundeville encontrou "uma pequena cidade, longa e estreita, e bem murada".
domingo, 8 de novembro de 2009
VILA REAL DE TRÁS-OS-MONTES
É sede de um município com 378,8 km² de área e 50 131 habitantes, segundo censos de 2008, que é subdividido em 30 freguesias e é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul pelo Peso da Régua, a sudoeste por Stª. Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto.
Cresceu a cidade num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril, estando Vila Real enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, mais distante, do Marão.
Na região de Vila Real há indícios de ter sido habitada desde o paleolítico. Vestígios de povoamentos posteriores, como o Santuário Rupestre de Panóias, revelam uma forte presença romana. Com as invasões bárbaras e muçulmanas verifica-se um gradual despovoamento .
Em fins do século XI, no ano de 1096, o Conde D. Henrique atribuiu foral a Constantim de Panóias, com a finalidade de promover o povoamento da região. Em 1272 o Rei Dom Afonso III, visando dar novo incentivo ao povoamento, atribuiu foral para a fundação — sem sucesso — de uma Vila Real de Panoias, que alguns autores dizem que foi prevista para um local diferente do actual (alvitrando como provável o lugar da Ponte na freguesia de Mouçós). Apenas em 1289, por foral de el-Rei D. Dinis, foi efectivamente fundada a Vila Real de Panóias, que se tornou na cidade actual. No entanto, segundo consta, já em 1139 se chamaria «Vila Rial» ao promontório onde nasceu a Vila Real actual, na altura pertencente à freguesia de Vila Marim .
A localização privilegiada permitiu um crescimento sustentado e a presença, a partir do século XVII, da Casa dos Marqueses, fez com que muitos nobres da corte se fixem em Vila Real, conforme comprovam as inúmeras pedras-de-armas com os títulos de nobreza dos seus proprietários que ainda hoje se vêem na cidade.
Solar de Mateus
No SANTUÁRIO DE PANÓIAS há várias inscrições que dão ideia da dimensão sagrada do local. Numa das inscrições, em latim, o seguinte texto:
"DIIS (loci) HVIVS HOSTIAE QVAE CA / DVNT HIC INMOLATVR / EXTRA INTRA QVADRATA / CONTRA CREMANTVR / SANGVIS LACICVLIS IVXTA / SVPERE FVNDITVR", o que, traduzindo, diz:
“Aos Deuses e Deusas deste recinto sagrado. As vítimas sacrificam-se, matam-se neste lugar. As vísceras queimam-se nas cavidades quadradas em frente. O sangue verte-se aqui ao lado para as pequenas cavidades. Estabeleceu Gaius C. Calpurnius Rufinus, membro da ordem senatorial.”
Para a rocha da entrada, para onde se sobe por uns degraus, encontramos à esquerda, antes de subir, a segunda inscrição:
"DIIS CVM AEDE / ET LACV M. QVI / VOTO MISCETVR / G(neus) C(aius) CALP(urnius) RUFI / NVS V(ir) C(larissimus)"
(a primeira tradução é de António Rodriguez Colmenero, e a segunda de Geza Alföldy)
"Aos deuses, com o aedes e o tanque, a passagem subterrânea, que se junta por voto."
“G. C. Calpurnius Rufinus consagrou dentro do templo (templo entendido como recinto sagrado), uma aedes, um santuário, dedicado aos Deuses Severos.”
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
VIANA DO CASTELO - CIDADE ENCANTO
É difícil resistir ao encanto da cidade de Viana do Castelo, quando a luz clara cria sombras geométricas por entre os majestosos edifícios históricos, onde os estilos manuelino, barroco, revivalista e art-déco predominam.
A citânia de Santa Luzia, a Matriz Medieval, os Antigos Paços do Concelho, a quinhentista Casa da Misericórdia e o Chafariz Quinhentista. Trata-se de um fontanário em granito de dupla taça e tanque, construído em 1559.
Merecem uma especial visita a Catedral, um edifício de estilo gótico construído ao longo do século XV e a Igreja das Almas, do século XIII, entre outros, que são marcos importantes de um passado com História.quarta-feira, 23 de setembro de 2009
LUXEMBURGO - outra Pátria Lusa
............................................. Catedral
A história de Luxemburgo começa com a aquisição de Lucilinburhuc (hoje Castelo de Luxemburgo) por Siegfried, conde de Ardennes, no ano de 963. Em torno desta fortaleza, uma cidade foi-se desenvolvendo gradualmente, tornando-se o centro de um pequeno estado de grande valor estratégico. Nos séculos XIV e XV os três primeiros membros da Casa de Luxemburgo reinou como Sacro Imperador Romano.. Em 1437, a Casa de Luxemburgo sofreu uma crise sucessória, precipitado pela falta de um herdeiro masculino para assumir o trono, o que levou à venda do território a Philip, o Bom, de Borgonha. Nos séculos seguintes, a fortaleza de Luxemburgo foi continuamente alargada e reforçada pelos seus sucessivos ocupantes, das casas dos Bourbons, Habsburgo, Hohenzollern e da França, entre outros. Após a derrota de Napoleão em 1815, o Luxemburgo foi disputado entre a Prússia e a Holanda.
domingo, 6 de setembro de 2009
ÉVORA - A CIDADE MUSEU
Foi conquistada aos Mouros no ano de 1165, por Geraldo Geraldes, o Sem Pavor. Na mesma data restaurou a sua diocese. Foi residência régia nos reinadados de D. João II, D. Manuel I e D. João III, que nela permaneceram durante alguns períodos de tempo. Almejou grande e notável prestígio no século XVI, com a elevação a metrópole eclesiástica e à fundação da Universidade de Évora, afecta à Companhia de Jesus, pelo Cardeal Infante D. Henrique, primeiro Arcebispo da cidade . Foi um rude golpe para a cidade a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 - foi restaurada cerca de dois séculos depois -, na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal.
Seja no entretecido das ruas medievais, na exuberância de palácios, mosteiros e igrejas, nos espaços de convívio e de degustação dos requintados paladares da cozinha tradicional, Évora esconde o encanto próprio das cidades antigas. Mas sobre essa matriz histórica ela reassume-se, novamente, como pólo de desenvolvimento regional face aos grandes desafios do futuro através da criação de grandes equipamentos, da intensa oferta cultural, a par da criação de infra-estruturas urbanas que dão prioridade ao bem estar dos seus habitantes.
sábado, 22 de agosto de 2009
SAN SEBASTIAN ...
Praia da Concha
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Zurique... uma cidade de estilo
Pensa-se que o carácter ultracosmopolita de Zurique se deve não só ao seu bem-estar económico ou à bem conceituada universidade que atrai todos os anos milhares de jovens à cidade, mas esse carácter também também se deve às diferentes culturas que, desde há séculos, para aqui têm convergido.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
VIAJANDO PELAS TERRAS DA FÉ!
No local das aparições passa o rio Gave; ao lado está o rochedo Massabielle. Esta rocha forma uma reentrância oval, que é a chamada gruta Massabielle, onde Nossa Senhora apareceu 18 vezes no ano de 1858.
A mãe proibiu Bernardette de saír de casa com um rotundo "Bernadete, não". Ela pensava no frio que fazia e que poderia trazer conseqüências à asma de sua filha. Mas ela, carinhosamente, insistiu, dizendo-lhe que teria cuidado para não se molhar e que iria com o capuz branco e o xaile. A mãe concordou.
Saíram as três meninas no afã de cumprirem a tarefa. Passam pela pradaria do Paraíso, a ponte do canal que movimenta o moinho Savy, entram na pradaria do senhor La Fitte e chegam à ponta de areia do rio Gave. Do lado esquerdo levanta-se uma rocha íngreme com uma gruta na base. É a chamada gruta Massabieille . Embora seja chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. A água do canal que movimenta os moinhos, banha-lhe o lado esquerdo e segue em direção ao Gave.
Joana passa para o outro lado do canal com um pequeno feixe de lenha na cabeça. Antonieta faz o mesmo, levando a lenha na mão. Como do outro lado as duas se manifestaram dizendo que a água do canal estava muito gelada, Bernadette permaneceu ali, sem saber o que fazer, receando pisar a água fria, por causa da asma, lembrando-se das recomendações de sua mãe.
A jovem Bernardete Soubirous, tinha então 14 anos. Sua família era muito pobre e a jovem, além de sofrer com a asma, também tinha enorme tendência para a tuberculose. Era uma moça quase sempre doente.
Apareceu então uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma SENHORA maravilhosa, aparentando uma idade entre 16 e 18 anos, que estava de pé e vestia de branco; o véu que lhe cobria a cabeça descia até os pés; em redor da cintura tinha uma estreita faixa azul; no braço direito levava um terço; mantinha as mãos juntas e, nos pés, viam-se duas rosas douradas.
Abriu os braços num gesto de acolhimento, como quem convida à aproximar-se. A jovem fica espantada, quase como se tivesse medo, "não para fugir, explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro". Esfregou os olhos por diversas vezes, procurou inteirar-se que não era um sonho e que realmente estava diante de uma visão encantadora, que lhe sorria afetuosamente.
- "Coloquei a mão no bolso e encontrei o terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas não pude levar a mão até a cabeça. A mão caiu-me. 0 espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia. A visão fez o Sinal da Cruz. Então tentei a segunda vez já pude. Logo que fiz o Sinal da Cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei o terço na presença dessa linda Senhora. A Visão fazia passar as contas do Seu Terço com os dedos, mas não mexia os lábios.
Depois deste extraordinário acontecimento, Bernadete sentiu uma imensa felicidade que envolveu completamente a sua alma de uma deliciosa satisfação que lhe tirava todas as forças, para qualquer iniciativa.
Atravessou o canal sem dificuldades, as águas estavam ligeiramente "aquecidas". Sentou-se numa das grandes pedras que se encontravam na entrada da gruta e permaneceu silenciosa e pensativa.
Regressaram as suas companheiras com uma boa provisão de lenha e começam a dançar e a pular na entrada da gruta, para comemorar o êxito da missão.
Não gostando de vê-las assim, para distraí-las pergunta:
- "Não viram nada"?
- "E tu, que é que viste"?
Ela compreende o mistério que acabara de acontecer e sentiu que teria que guardar este segredo, e por isso mudou de assunto:
- "Sois umas enganadoras. Vocês disseram que a água do canal estava fria, achei-a agradável, estava morna".
Antonieta e Joana não a levaram a sério, porque quando atravessaram o canal, a água estava tão gelada, que do outro lado tiveram que esfregar os pés, fazendo massagem para aquecê-los.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
FÁTIMA: ALTAR DO MUNDO
Das histórias religiosas desta terra de Fátima ficaram as aparições, acontecidas nesse 13 de Maio de 1917 e nos meses seguintes, aos três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, que por ali apascentavam o rebanho dos seus pais, até que de um momento para o outro, em cima de uma pequena azinheira, viram surgir aquela luz brilhante e intensa, que envolvia a linda Senhora. Tornou-se assim Fátima no ALTAR DO MUNDO.
Nossa Senhora disse-lhes que voltaria nos seis meses seguintes, para pedir orações e sacríficios... pediu-lhes que também rezassem pela humanidade. De Junho a Outubro foi isso que fizeram os pastorinhos, mesmo que as autoridades tudo fizessem para os contrariar. A notícia das aparições correu célere e muita gente se veio juntar à volta das crianças para ver a Senhora.
Todo turista que visita o Santuário rende-se à energia positiva de tanta fé que se sente naquele local. É impossível não se emocionar perante manifestações de tanta fé, tanto sentimento de pessoas vindas dos mais diversos países, que em Fátima buscam a esperança, um milagre, ou simplesmente conforto espiritual.