quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"SEVILHA... tierra ardente, enamorada!"


----Sevilha - Praça de Espanha ao entardecer
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Não há certezas absolutas, mas julga-se que Sevilha foi fundada pelos Tartressos, concretamente os turdetanos, cerca do Século XIII a.C., com o nome de "Hispal".
Depois foi ocupada pelos povos Fenícios e Cartaginezes. Foram os Mouros que lhe deram o nome de Ishbiliya (árabe أشبيليّة) que veio a derivar Shbiya para terminar no nome atual. Nesta época a sua riqueza cultural cresceu enormemente pela cultura árabe, em tanto que tinha dependência do Califado de Córdoba convertendo-se na mais importante de Al-Andalus. Foi capital dum dos reinos de taifas mais poderosos desde 1023 até 1091 governado pela família dos Abádidas. Na época almohade construiram-se a Giralda, o Alcázar e a Igreja de São Marcos. Entre finais do século XI e até meados do século XII assentaram-se os almorávides na cidade, uma época muito boa para os negócios e a arquitectura. Os cristãos reconquistaram a cidade em 1248 durante o reinado de Fernando III de Castela. Sevilha é um dos locais de Espanha mais apreciados no estrangeiro. Embora o seu grandioso património monumental seja o que mais atrai os visitantes, foi durante muito tempo um centro cultural de grande importância. Podemos observar nela as marcas deixadas presumívelmente pelos seus primeiros povoadores, os Tartéssicos, que além de serem detentores de uma cultura muito elevada seriam um povo pacífico e bastante culto; a sua existência chegou até nós através das crónicas gregas e dos achados arqueológicos.
A fertilidade do solo e o agradável clima (com invernos suaves e com cerca de 3.000 horas de sol por ano), levaram igualmente os Fenícios e Cartagineses a implementaram-se nesta terra. Mais tarde chegaram os romanos que, tal como ocorreu em quase toda a Europa, romanizaram o território. Dois dos seus imperadores, Trajano e Adriano, nasceram aqui
Colombo saiu do porto de Palos à descoberta do Novo Mundo, tal como o legendário D. Juan que saía de Sevilha para conquistar os corações femininos. Outra personagem célebre, a sevilhana Carmen de Merimée, embora não tenha sido tão resoluta como os anteriores, já que não pôde decidir entre o oficial Don José e o Toureiro Escamillo.
Na hagiologia católica constam sevilhanos tão ilustres como São Isidoro ou Santa Ángela de la Cruz.
E não esqueça que quando visitar esta cidade, estará a viver no próprio coração da cultura andaluza, centro universal da tauromaquia e do flamenco. Pode disfrutar igualmente da excepcional gastronomia sevilhana.
Conhecer Sevilha é penetrar nos seus bairros e nos seus magníficos museus. Passear pela cidade é um autêntico prazer.
Aqueles que o fazem ficam eternamente apaixonados por esta cidade, pelo que é denominada cidade universal.
Depois da reconquista uma nova cultura tomou a cidade, os Judeus, vinham desde todos os lugares, principalmente de Toledo e com certeza os que um século anterior tinham sido fugidos do río Betis _a _Tejo, alguns dos mais influêntes foram beneficiados com o reparto da cidade. Nunca foram bem vistos, pela sua destreza econômica e pela rivalidade que tinham com alguns clérigos. Entre os anos 1354 e 1391 a aljama foi contínuamente assaltada e saqueada. A partir de então a falsa conversão de alguns praticantes de outras religiões, permitem acontecerem
actos inquisitivos na cidade, e foi assim que se celebrou o primeiro auto de fé em Sevilha no 6 de Fevereiro de 1483, sendo então queimadas vivas seis pessoas. Por decreto de 1483 foi ordenada a expulsão da região andaluza em geral de todos os judeus que não fossem baptizados, e em 1492 foram desterrados os Judeus em todo o Reino de Espanha. ----------------------------------------------------------
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Torre da Giralda
um monumento emblemático
de Sevilha!

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