sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Lisboa... que coisa boa!

"Cheira bem... cheira a Lisboa!"
*
Muitos séculos atrás terá acontecido algo de idílico nas colinas, perto de um rio que se cruzava com o Oceano Atlântico.
Reza a lenda que Lisboa foi fundada por Ulisses, numa das suas viagens, mas a arqueologia vem provando que a cidade já seria povoada no Neolítico e as marcas de um dos primeiros "habitantes" da região – os dinossauros – ainda se mantêm, até hoje.
Lisboa é a capital de Portugal e está localizada na margem norte do estuário do rio Tejo, que desagua no Oceano Atlântico. É a cidade situada mais a oeste de toda a Europa Continental e fica, mais ou menos, no centro do país, a uma distância de 300 km do Algarve, a sul, e a 400 km da fronteira norte com Espanha, tendo, aproximadamente, 600.000 habitantes. No entanto, se incluídas as várias cidades satélite situadas ao seu redor, a população da grande Lisboa aumenta para, aproximadamente, 2.6 milhões de pessoas.
Lisboa é a maior cidade portuguesa e o centro cultural, administrativo, comercial e industrial do país.
A capital de Portugal foi construída sobre sete colinas, com vista para o Rio Tejo, a alma da cidade.
Espalhada na margem direita do enorme estuário do Tejo, Lisboa – a musa inspiradora das grandes descobertas marítimas – mantém um olhar orgulhoso sobre o Oceano Atlântico.
As memórias de uma idade gloriosa – quando Lisboa se tornou a capital do reino e um dos mais famosos e cosmopolitas centros da Europa do século XVI, com o qual até a riqueza de Veneza foi incapaz de competir – estão gravadas em pedra na Torre de Belém, no Mosteiro dos Jerónimos ou no Padrão dos Descobrimentos, monumentos que têm perpetuado a memória desse período e que têm sido classificados como exemplos de património mundial.
A leste, a cidade mostra-se uma capital mais modernizada, mais renovada, conforme fica expresso na arquitectura do local onde foi realizada a EXPO ’98, a última grande exposição mundial do século XX, conhecido como Parque das Nações.
Na parte mais antiga da cidade, as ruas são bastante estreitas e sinuosas. No entanto, na zona mais recente de Lisboa (a parte mais baixa da cidade teve de ser quase completamente reconstruída, depois do terramoto de 1755) vêem-se ruas direitas, amplas, as avenidas ladeadas por árvores, belíssimas praças e enormes jardins públicos.
Tanto no centro como nos arredores de Lisboa é possível encontrar-se uma paisagem variada: praias, planícies, montanhas e áreas de interesse histórico. É possível apreciar mais de 20 séculos de história e um vasto património que Lisboa vem partilhando com os seus habitantes desde 1147, data em que D. Afonso Henriques conquistou a cidade aos Mouros.
Numa primeira notícia sobre Lisboa, apenas pretendo deixar um pouco de água na boca de quem me lê, pois tenho o secreto desejo de que vos possa colocar na mente a vontade de conhecer a cidade do Fado, dos Santos Populares, dos craveiros nas janelas, dos manjericos... das saudades que sentimos quando passamos o Tejo!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

CARNAVAL DE VENEZA


O grande trunfo dos mascarados de Veneza está no seu completo anonimato. Em muitos casos, torna-se difícil dizer se é homem ou mulher. Quem sabe se, por detrás de uma máscara, que cruzamos na rua, não estará uma personalidade pública famosa, um conhecido actor de cinema ou um cantor de sucesso que, a cobro de um disfarçe bem conseguido, se diverte livremente num mar de gente, longe da perseguição dos "paparazzi".
Dois cafés de renome da Praça de San Marco - o Florian e o Quadri - são pontos de passagem obrigatória, para observar as mais ricas máscaras dos afortunados que podem viver o Carnaval com fausto e luxo, não hesitando em gastar centenas de contos para recriar as vestes de um nobre ou de uma dama do Séc.XVIII.
Uma das máscaras mais procuradas, é a tradicional "bauta" (máscara branca em forma de bico), completada por um chapéu de três pontas, um "tabarro" (casaco largo) e uma capa preta de seda cobrindo os ombros e o pescoço, que recria o nobre veneziano nas suas deslocações incógnitas aos casinos, reuniões secretas e moradas de amores ílicitos.
Convenhamos que Veneza fica verdadeiramente impossível nos dias de Carnaval. As zonas mais turísticas, entre a ponte de Rialto e a Praça de San Marco, são inundadas por um mar de gente , o que, por vezes, dificulta a circulação e leva a polícia municipal a interditar o trânsito pedonal nos dois sentidos em determinadas ruelas.

No entanto, é sempre possível fugir ao bulício e à confusão, procurando bairros da cidade menos movimentados, como o Dorsoduro, Cannaregio ou Santa Croce. E, porque não aproveitar a ocasião para visitar as outras ilhas, nomeadamente, Burano (famosa pelas suas rendas e as simpáticas casas coloridas), Murano (célebre pela sua tradição vidreira), o Lido (para um passeio à beira mar) e a San Giorgio Maggiore, com os seus jardins e um campanile de onde se disfruta de uma das melhores vistas panorâmicas sobre a cidade.
Não se recomenda este período do Carnaval para uma primeira visita a Veneza. Quem nunca foi a Veneza, não o deve fazer nos períodos festivos (Natal, Páscoa ou Carnaval) e deve evitar, também, o "pico" do Verão, nomeadamente, os meses de Julho e Agosto.

A Primavera (Abril/Maio) é a melhor época para visitar a cidade ou, em alternativa, o ínicio do Outono (Setembro/Outubro), havendo apenas o inconveniente de estar sujeito a alguma chuva.
Um passeio por Veneza é sempre um reencontro com a arte e a arquitectura de uma das mais belas e incomparáveis cidades do mundo. Edificada sobre 118 ilhas, ligadas por mais de quatro centenas de pontes, Veneza oferece ao visitante toda a riqueza das suas dezenas de igrejas, palácios de arquitectura renascentista e museus.

A Praça San Marco, com a basílica e o palácio ducal ou dos Doges, a torre dell'Orologio, a ponte dos Suspiros, o Campanile (com uma altura de 96 metros) e as colunas de S. Todaro e do leão de S. Marco, constituem os principais ex-libris da cidade, mas há muitos outros pontos de interesse: a basílica de Santa Maria della Salute (frente à praça S. Marcos, do outro lado do Grande Canal), a igreja dos Santi Giovanni e Paolo (a segunda maior de Veneza, logo a seguir à basílica de San Marco), a igreja de San Moisè, a igreja Il Redentore, a basílica S. Maria dei Frari, a ponte de Rialto (com as suas lojas) e os "campi" de Santa Maria Formosa, San Polo ou Santo Stefano, S. Bartolomeo, entre outros.
Dos muitos museus, destaque para as Gallerie dell'Accademia, a Scuola Grande di S. Rocco, a Collezione Guggenheim, a Scuola S. Giorgio degli Schiavoni o Palazzo Grassi (pintura e arte contemporânea), o Museo Storico Navale (no Arsenale) e o Museo Vetrario, em Murano.
Veneza é a cidade ideal para passear a pé, partir à descoberta dos recantos mais românticos e dos canais mais bucólicos. As principais direcções estão indicadas, mas é melhor orientar-se com um mapa, para descobrir os atalhos e as pontes de ligação. O cais do Zattere, ao longo do canal da Giudecca; a Strada Nuova, até à estação de comboios de S. Lucia; a Riva degli Schiavoni, até ao Arsenale; as ruas comerciais dei Fabbri, da Merceria, de Verona, da Frezzeria, delle Ostreghe e a Calle Larga XXII Marzo, com as suas lojas de luxo.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

MADRID ME ENCANTA...

Plaza Mayor - Madrid
Apesar de no local onde está actualmente situada a cidade ter havido ocupação humana desde a pré-história e de no tempo do Império romano ter pertencido à diocese de Complutum (actualmente Alcalá de Henares), as primeiras referências históricas relevantes aparecem apenas no Século IX.
Durante o reinado de Muhammad I, foi mandado construir um pequeno palácio na localidade; hoje em dia, no sitio onde antes se erguia esse edifício, ergue-se o Palácio Real de Madrid. Em torno desse palácio desenvolveu-se uma povoação de poucos habitantes chamada al-Mudaina. Perto do palácio, corria o rio Manzanares, ao qual os muçulmanos chamaram al-Majri (árabe : المجريط, ou seja "fonte de água").
O nome evoluiu para Majerit, e mais tarde transformou-se em Madrid.
A povoação foi conquistada em 1085 pelo rei Afonso VI de Castela, na investida militar que visava chegar à cidade de Toledo. A mesquita foi adaptada, e tornou-se em igreja dedicada a Nossa Senhora de Almudena (almudin, o celeiro).
Em 1329, as "Cortes Generales" instalaram-se na cidade aquando da estadia de Afonso XI de Castela. Sefarditas e mouros puderam permanecer na cidade, tendo sido expulsos mais tarde no Século XV.
Após um grande incêndio que destruiu parcialmente a cidade, o rei Henrique III de Castela (1379–1406) ordenou a reconstrução da mesma; o monarca instalou-se então num palácio no exterior da cidade, El Pardo.
O reino de Castela, cuja capital era Toledo, e o de Aragão, com a capital em Saragoça, uniram-se formando a Espanha devido aos Reis Católicos (Isabel de Castela e Fernando II de Aragão).
Em 1561, o rei Filipe II (1527–1598) mudou a corte de Sevilha para Madrid, tornando-se esta cidade na capital de Espanha, mesmo não havendo qualquer cerimónia que assinalasse este facto. Sevilha continuava a controlar todo o comércio das colónias espanholas, mas Madrid controlava Sevilha .
Salvo um período, entre 1601-1606, em que o rei Filipe III resolveu transferir a capital para Valladolid, Madrid foi, até hoje, a capital de Espanha.
Durante o Século de Ouro, no fim do Século XVI e o princípio do XVII, Madrid foi uma capital diferente das grandes capitais europeias, tanto em termos de população, bastante pequena para a importância da cidade, como em termos económicos, pois a economia madrilena dependia principalmente das Cortes, não existindo outras actividades económicas relevantes.
No final do Século XIX, a rainha Isabel II não conseguiu suster a tensão política, o que veio a culminar na Primeira República Espanhola . Esta república durou apenas dois anos, voltando-se novamente à monarquia. Mas a situação política não era estável e, em 1931, iniciou-se a Segunda República Espanhola, seguindo-se a esta a Guerra Cicil Espanhola.
Madrid sofreu então bastante com a guerra; as ruas da cidade tornaram-se em autênticos campos de batalha, devido ao facto de ser um dos principais núcleos republicanos de Espanha. Durante esta guerra, Madrid foi alvo dos primeiros bombardeamentos aéreos contra civis da história da Humanidade. Mais tarde, já durante a ditadura do Generalíssimo Francisco Franco, principalmente durante os anos 60, o sul de Madrid tornou-se numa área bastante industrializada e assistiu-se a um êxodo rural em grande escala, que fez disparar a população da cidade.
Depois do falecimento de Franco, os novos partidos políticos (incluindo os militantes de esquerda e os republicanos) aceitaram o desejo de Franco de vir a ser sucedido pelo legítimo herdeiro ao trono de Espanha, Juan Carlos I, para que a estabilidade e a democracia tivessem continuidade. Desta forma culminou-se na actual situação política espanhola, uma monarquia constitucional, cuja capital é Madrid.
A prosperidade dos anos 80 fez com que a cidade consolidasse a sua posição no que diz respeito à economia, indústria, cultura, educação e tecnologia na Península Ibérica.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

CASTELA-A-VELHA - Espanã

*Ayuntamiento de Santander*
Castela nasceu em 15 de Setembro do ano 800, no hoje desaparecido Mosteiro de São Emetério de Tranco de Mena, que se situa no Vale de Mena, a norte da actual província de Burgos. O nome de Castela aparece num documento notarial no qual o abade Vítulo doava uns terrenos. Nesse documento aparece escrito «Bardulia quae nunc vocatur Castella» (Bardulia que desde agora chamaremos Castela).
Também se terá em conta a antiquíssima documentação do bispado de Valpuesta, monteiro da Província de Burgos (804-1087), aonde nos seus velhos cartularios começam a se redigir palavras no nascente romance castelhano (futuro idioma castelhano ou espanhol).
A crença popular diz que o nome de Castela provêm da grande quantidade de castelos ou fortalezas que existiam nestas terras; no entanto, o nome pode ter uma outra qualquer origem.
Anos mais tarde consolidar-se-ia como entidade política autónoma, ainda que permanecendo como condado vassalo do Reino de Leão.
Esta terra estava habitada maioritariamente por habitantes de origem cántabrica e basca com um dialecto próprio, o castelhano, e umas leis diferenciadas, baseadas no livre arbítrio, e administradas, segundo a tradição, por juízes populares, em contraste com o Fuero Juzgo romano-visigótico, vigente no reino leonés.
No ano 932 o Condado de Castela tornou-se independente de facto de Leão, com o conde Fernán González, sendo o primeiro rei de Castela Don Fernando I. No ano 1037 morreu Bermudo III, rei de Leão, na Batalha de Tamarón, enquanto lutava contra o seu cunhado, Fernando I. Ao morrer sem descendência, em 1037, Vermudo III , seu cunhado, considerou ser ele o sucessor contra o seu irmão, Don Garcia Sánchez III de Nájera, Rei de Navarra, na Batalha de Atapuerca, morrendo também o monarca navarro e anexando, entre outras, a comarca dos montes de Oca, perto da cidade de Burgos.
Por ocasião da morte de Fernando I, ocorrida em 1065, os reinos foram repartidos entre os seus filhos, sendo para Don Sancho II o de Castela e para Dom Afonso VI o de Leão.
Don Sancho II foi assassinado em 1072 e o seu irmão ascendeu ao trono de Castela (séculos depois os românticos inventaram o famoso juramento que tomou El Cid - o Campeador - a Don Afonso VI, em Santa Gádea de Burgos, baseado na inocência ou não do Monarca Leonês a respeito do assassinato do seu irmão). Ambos os reinos foram governados então pela mesma pessoa, durante várias gerações.
Após a sua morte, sucedeu-lhe no trono sua filha, Dona Urraca, que veio a casar-se, em segundas nupcias, com El-Rei Afonso I de Aragão, mas ao não conseguir governar ambos os reinos, e devido aos grandes confrontos entre classes dos diferentes reinos, Don Afonso I repudiou Dona Urraca em 1114, o que veio agudizar os confrontos.
Apesar de o papa Pascual II haver anteriormente anulado o casamento, eles continuaram juntos até essa data. Dona Urraca também teve de enfrentar o filho, Rei da Galiza, para fazer valer os seus direitos sobre esse reino. Ao morrer, Dona Urraca foi substituída por este mesmo filho, que lhe sucede como Afonso VII e era fruto do seu primeiro casamento.
Don Afonso VII conseguiu anexar as terras dos reinos de Navarra e de Aragão (devido à debilidade destes reinos, causadas pela sua sucessão quando da morte de Don Afonso I de Aragão). Renunciou então ao seu direito de conquista da costa mediterrânica a favor da nova união de Aragão com o Condado de Barcelona (Petronila e Ramón Berenguer IV).
No seu testamento voltou-se à tradição real de haver diferentes monarcas para cada reino. Don Fernando II será rei de Leão, e Don Sancho III o rei de Castela
Em 1217, Don Fernando III - o Santo, recebeu de sua mãe Berenguela o Reino de Castela e de seu pai, Don Afonso IX, no ano de 1230, o de Leão. Assim mesmo, aproveitou o declive do Império Almóada para conquistar o vale do Guadalquivir, enquanto seu filho Alfonso tomava o Reino de Múrcia.
As Cortes de Leão e Castela fundiram-se, momento em que se considera haver surgido a Coroa de Castela, formada pelos reinos de Castela, Leão, Toledo e o resto de reinos taifas e senhorios conquistados aos árabes. Por exemplo, nos reinos de Galiza, Leão e Toledo aplicava-se um direito de raiz romano-visigótica, diferente da legislação que era baseada principalmente nos costumes que existiam no Reino de Castela.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

"SEVILHA... tierra ardente, enamorada!"


----Sevilha - Praça de Espanha ao entardecer
----
Não há certezas absolutas, mas julga-se que Sevilha foi fundada pelos Tartressos, concretamente os turdetanos, cerca do Século XIII a.C., com o nome de "Hispal".
Depois foi ocupada pelos povos Fenícios e Cartaginezes. Foram os Mouros que lhe deram o nome de Ishbiliya (árabe أشبيليّة) que veio a derivar Shbiya para terminar no nome atual. Nesta época a sua riqueza cultural cresceu enormemente pela cultura árabe, em tanto que tinha dependência do Califado de Córdoba convertendo-se na mais importante de Al-Andalus. Foi capital dum dos reinos de taifas mais poderosos desde 1023 até 1091 governado pela família dos Abádidas. Na época almohade construiram-se a Giralda, o Alcázar e a Igreja de São Marcos. Entre finais do século XI e até meados do século XII assentaram-se os almorávides na cidade, uma época muito boa para os negócios e a arquitectura. Os cristãos reconquistaram a cidade em 1248 durante o reinado de Fernando III de Castela. Sevilha é um dos locais de Espanha mais apreciados no estrangeiro. Embora o seu grandioso património monumental seja o que mais atrai os visitantes, foi durante muito tempo um centro cultural de grande importância. Podemos observar nela as marcas deixadas presumívelmente pelos seus primeiros povoadores, os Tartéssicos, que além de serem detentores de uma cultura muito elevada seriam um povo pacífico e bastante culto; a sua existência chegou até nós através das crónicas gregas e dos achados arqueológicos.
A fertilidade do solo e o agradável clima (com invernos suaves e com cerca de 3.000 horas de sol por ano), levaram igualmente os Fenícios e Cartagineses a implementaram-se nesta terra. Mais tarde chegaram os romanos que, tal como ocorreu em quase toda a Europa, romanizaram o território. Dois dos seus imperadores, Trajano e Adriano, nasceram aqui
Colombo saiu do porto de Palos à descoberta do Novo Mundo, tal como o legendário D. Juan que saía de Sevilha para conquistar os corações femininos. Outra personagem célebre, a sevilhana Carmen de Merimée, embora não tenha sido tão resoluta como os anteriores, já que não pôde decidir entre o oficial Don José e o Toureiro Escamillo.
Na hagiologia católica constam sevilhanos tão ilustres como São Isidoro ou Santa Ángela de la Cruz.
E não esqueça que quando visitar esta cidade, estará a viver no próprio coração da cultura andaluza, centro universal da tauromaquia e do flamenco. Pode disfrutar igualmente da excepcional gastronomia sevilhana.
Conhecer Sevilha é penetrar nos seus bairros e nos seus magníficos museus. Passear pela cidade é um autêntico prazer.
Aqueles que o fazem ficam eternamente apaixonados por esta cidade, pelo que é denominada cidade universal.
Depois da reconquista uma nova cultura tomou a cidade, os Judeus, vinham desde todos os lugares, principalmente de Toledo e com certeza os que um século anterior tinham sido fugidos do río Betis _a _Tejo, alguns dos mais influêntes foram beneficiados com o reparto da cidade. Nunca foram bem vistos, pela sua destreza econômica e pela rivalidade que tinham com alguns clérigos. Entre os anos 1354 e 1391 a aljama foi contínuamente assaltada e saqueada. A partir de então a falsa conversão de alguns praticantes de outras religiões, permitem acontecerem
actos inquisitivos na cidade, e foi assim que se celebrou o primeiro auto de fé em Sevilha no 6 de Fevereiro de 1483, sendo então queimadas vivas seis pessoas. Por decreto de 1483 foi ordenada a expulsão da região andaluza em geral de todos os judeus que não fossem baptizados, e em 1492 foram desterrados os Judeus em todo o Reino de Espanha. ----------------------------------------------------------
------------------------------------------------------
Torre da Giralda
um monumento emblemático
de Sevilha!