quarta-feira, 22 de julho de 2009

VIAJANDO PELAS TERRAS DA FÉ!

Fachada principal da Basílica de Lurdes
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Lourdes ou Lurdes (em francês Lourdes, em occitano gascão Lorda) é uma comuna francesa situada no departamento dos Altos Pirinéus, região do Midi-Pyrénées. Em 1999 contava com 15.203 habitantes e uma área geográfica de 37 quilômetros quadrados.
Lourdes é uma pequena cidade localizada no sudoeste da França, nos montes Pireneus, pertencente à diocese de Tarbes; um dos santuários marianos mais freqüentados.
No local das aparições passa o rio Gave; ao lado está o rochedo Massabielle. Esta rocha forma uma reentrância oval, que é a chamada gruta Massabielle, onde Nossa Senhora apareceu 18 vezes no ano de 1858.
Basílica de Nª. Srª. de Lurdes e pormenor da cidade
O dia 11 de fevereiro de 1858 foi a uma Quinta Feira, e foi um dia como outros. Era inverno e cerca das11 horas da manhã quando Bernadette observou que se tinha acabado a lenha. O pai estava ainda deitado. Não tinha trabalho. Economizava as forças para outro dia. 0 tempo não era nada convidativo para se sair de casa. Chuviscava e havia nevoeiro. A jovem apanhou a sua capa, chamou a irmã Antonieta Peyret (companheira de Bernardette) e convidou Joana Abadie, uma moça robusta e forte, para que as acompanhasse.
A mãe proibiu Bernardette de saír de casa com um rotundo "Bernadete, não". Ela pensava no frio que fazia e que poderia trazer conseqüências à asma de sua filha. Mas ela, carinhosamente, insistiu, dizendo-lhe que teria cuidado para não se molhar e que iria com o capuz branco e o xaile. A mãe concordou.
Saíram as três meninas no afã de cumprirem a tarefa. Passam pela pradaria do Paraíso, a ponte do canal que movimenta o moinho Savy, entram na pradaria do senhor La Fitte e chegam à ponta de areia do rio Gave. Do lado esquerdo levanta-se uma rocha íngreme com uma gruta na base. É a chamada gruta Massabieille . Embora seja chamada de gruta, na verdade ela é constituída de uma acentuada concavidade na rocha. A água do canal que movimenta os moinhos, banha-lhe o lado esquerdo e segue em direção ao Gave.
Joana passa para o outro lado do canal com um pequeno feixe de lenha na cabeça. Antonieta faz o mesmo, levando a lenha na mão. Como do outro lado as duas se manifestaram dizendo que a água do canal estava muito gelada, Bernadette permaneceu ali, sem saber o que fazer, receando pisar a água fria, por causa da asma, lembrando-se das recomendações de sua mãe.
A jovem Bernardete Soubirous, tinha então 14 anos. Sua família era muito pobre e a jovem, além de sofrer com a asma, também tinha enorme tendência para a tuberculose. Era uma moça quase sempre doente.
Enquanto as outras duas corriam pela praia do Gave a procura de lenha, ela depois de procurar sem êxito, um lugar melhor para atravessar, sentou-se na margem do canal, em frente à gruta, tirou uma das meias e preparava-se para tirar a meia do outro pé, quando de repente, ouviu um barulho, "como se fosse um sopro de vento". Não viu nada. Olhou para trás e observou que as folhas das árvores não se moviam.
Gruta de Massabieille
O
Apareceu então uma "luz suave" que iluminou profusamente todo aquele lugar sombrio e no meio dela, surge uma SENHORA maravilhosa, aparentando uma idade entre 16 e 18 anos, que estava de pé e vestia de branco; o véu que lhe cobria a cabeça descia até os pés; em redor da cintura tinha uma estreita faixa azul; no braço direito levava um terço; mantinha as mãos juntas e, nos pés, viam-se duas rosas douradas.
Abriu os braços num gesto de acolhimento, como quem convida à aproximar-se. A jovem fica espantada, quase como se tivesse medo, "não para fugir, explica melhor, mas pela emoção do inusitado e adorável encontro". Esfregou os olhos por diversas vezes, procurou inteirar-se que não era um sonho e que realmente estava diante de uma visão encantadora, que lhe sorria afetuosamente.
Eis o que contou Bernadette:
- "Coloquei a mão no bolso e encontrei o terço. Queria fazer o Sinal da Cruz, mas não pude levar a mão até a cabeça. A mão caiu-me. 0 espanto apossou-se de mim mais fortemente, a minha mão tremia. A visão fez o Sinal da Cruz. Então tentei a segunda vez já pude. Logo que fiz o Sinal da Cruz, a grande comoção que sentia desapareceu. Pus-me de joelhos e rezei o terço na presença dessa linda Senhora. A Visão fazia passar as contas do Seu Terço com os dedos, mas não mexia os lábios.
Quando acabei o terço, ELA fez um sinal para eu me aproximar. Mas não ousei. Então desapareceu de repente".
Depois deste extraordinário acontecimento, Bernadete sentiu uma imensa felicidade que envolveu completamente a sua alma de uma deliciosa satisfação que lhe tirava todas as forças, para qualquer iniciativa.
Atravessou o canal sem dificuldades, as águas estavam ligeiramente "aquecidas". Sentou-se numa das grandes pedras que se encontravam na entrada da gruta e permaneceu silenciosa e pensativa.
Regressaram as suas companheiras com uma boa provisão de lenha e começam a dançar e a pular na entrada da gruta, para comemorar o êxito da missão.
Não gostando de vê-las assim, para distraí-las pergunta:
- "Não viram nada"?
- "E tu, que é que viste"?
Ela compreende o mistério que acabara de acontecer e sentiu que teria que guardar este segredo, e por isso mudou de assunto:
- "Sois umas enganadoras. Vocês disseram que a água do canal estava fria, achei-a agradável, estava morna".
Antonieta e Joana não a levaram a sério, porque quando atravessaram o canal, a água estava tão gelada, que do outro lado tiveram que esfregar os pés, fazendo massagem para aquecê-los.
Esta foi a primeira aparição de Nossa Senhora de Lurdes, tornando aquela terra digna de ser incluída nos roteiros Marianos do mundo cristão! A par de Fátima, o Altar de Lurdes está a convidar à oração, à conversão e à paz entre os homens de boa vontade! Será o Terço de Maria a corda salvadora que vai resgatar as nossas vidas. Com ele, Maria pretende "tira-nos" do fogo do inferno.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

FÁTIMA: ALTAR DO MUNDO

Nossa Senhora apareceu em 1917, no sítio denominado Cova da Iria, a 2.5 Km de Fátima, e pediu penitência e que fosse rezado o Terço todos os dias.
A cidade de Fátima (ou será da Cova da Iria?) tornou-se num centro de espiritualidade, onde todos os anos rumam milhões de peregrinos.
No dia 13 de Maio de 1917 brincavam os três pastorinhos aqui na Cova da Iria, que era uma pequena propriedade pertencente aos pais de Lúcia, quando por volta do meio-dia e após terem rezado o Terço, observaram dois clarões como se fossem relâmpagos. Receando que fosse começar a chover, reuniram o rebanho e decidiram ir-se embora, mas no caminho, um pouco mais abaixo, outro clarão teria iluminado todo o espaço.
Nesse instante, teriam visto em cima de uma pequena azinheira (onde agora se encontra a Capelinha das Aparições), uma senhora muito jovem que "era uma Senhora vestida de branco e mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente", descreve Lúcia. "A sua face, indescritivelmente bela não era nem triste, nem alegre, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito e voltadas para cima. Da mão direita pendia um rosário. As vestes pareciam feitas só de luz. A túnica era branca e branco o manto, orlado de ouro que cobria a cabeça da Virgem e lhe descia até aos pés. Não se Lhe viam os cabelos nem as orelhas."
Os traços da fisionomia Lúcia nunca pôde descrevê-los, pois a sua formusura não cabe em palavras humanas. Os videntes estavam tão perto de Nossa Senhora - a um metro de distância, mais ou menos - que ficavam dentro da luz que A cercava, ou que Ela espargia.
O colóquio inicia-se da seguinte maneira:Nossa Senhora: - Não tenhais medo. Eu não vos faço mal. Lúcia: - Donde é Vossemecê? - Sou do Céu ( e Nossa Senhora ergueu as mãos apontando o Céu). - E que é que Vossemecê me quer? - Vim para vos pedir que venhais aqui seis meses seguidos, no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Depois voltarei ainda aqui uma sétima vez. - E eu também vou para o Céu? - Sim, vais. - E a Jacinta? - Também. - E o Francisco? - Também, mas tem que rezar muitos terços.
Das histórias religiosas desta terra de Fátima ficaram as aparições, acontecidas nesse 13 de Maio de 1917 e nos meses seguintes, aos três pastorinhos, Lúcia, Francisco e Jacinta, que por ali apascentavam o rebanho dos seus pais, até que de um momento para o outro, em cima de uma pequena azinheira, viram surgir aquela luz brilhante e intensa, que envolvia a linda Senhora. Tornou-se assim Fátima no ALTAR DO MUNDO.

Nossa Senhora disse-lhes que voltaria nos seis meses seguintes, para pedir orações e sacríficios... pediu-lhes que também rezassem pela humanidade. De Junho a Outubro foi isso que fizeram os pastorinhos, mesmo que as autoridades tudo fizessem para os contrariar. A notícia das aparições correu célere e muita gente se veio juntar à volta das crianças para ver a Senhora.
Em Outubro milhares de pessoas puderam testemunhar testemunhar aquilo que iria ficar conhecido como o Milagre do Sol.
Nos terrenos junto à azinheira edificou-se um Santuário, em honra de Nossa Senhora do Rosário, que tinha como objectivo poder acolher os peregrinos. No preciso local da aparição, sobre a azinheira, entretanto destruída, ergueu-se uma capelinha, a Capelinha das Aparições, onde está colocada para veneração a imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.
Todo turista que visita o Santuário rende-se à energia positiva de tanta fé que se sente naquele local. É impossível não se emocionar perante manifestações de tanta fé, tanto sentimento de pessoas vindas dos mais diversos países, que em Fátima buscam a esperança, um milagre, ou simplesmente conforto espiritual.
FÁTIMA CONVIDA À ORAÇÃO... À CONVERSÃO... AO AMOR!