segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A TODOS OS AMIGOS DESTE BLOG...
domingo, 4 de setembro de 2011
VILA REAL DE TRÁS-OS-MONTES
sexta-feira, 3 de junho de 2011
VALÊNCIA... que guapa és!
Fallas de Valência |
Palácio da Música |
Brasão de Valência |
sábado, 26 de março de 2011
ÉVORA - cidade museu
Na zona do antigo forum romano e alcácer muçulmano, foram erguidos os antigos Paços do Concelho e palácios da nobreza local. A partir do século XIII instalaram-se em Évora várias ordens religiosas, cujos conventos se ergueram nas zonas fora da muralha, o que deu azo à formação de uma nova área urbana numa zona onde já havia sido criada uma judiaria e uma mouraria. Este crescimento fez com que houvesse necessidade de proteger a cidade com uma nova muralha, no reinado de D. Diniz.
O século XVI marcou o auge de Évora no contexto nacional, pois viu-se guindada à categoria de um dos mais importantes centros culturais e artísticos do Reino de Portugal. A partir de D. João II e muito em especial nos reinados de D. Manuel I e D. João III, Évora foi favorecida pela Coroa portuguesa, que a passou a preferir para longas estadias.
Muitas famílias nobres, como os Vimioso, os Cordovil, os Gama, Cadaval e outras, instalaram-se na cidade e aí ergueram palácios. D. Manuel I concedeu-lhe novo foral em 1501 e mandou construír os Paços Reais em Évora, numa mistura entre os estilos mudéjar, manuelino e renascentista. D. João III mandou erguer a Igreja da Graça, um belíssimo templo estilo renascentista, onde planeava ser sepultado. Mandou ainda este monarca construír o Aqueduto da Água de Prata, que teve como arquitecto Francisco de Arruda. Em Évora tiveram residência o poeta Garcia de Resende, os pintores Frei Carlos, Francisco Henriques e Gregório Lopes, o escultor Nicolau de Chanterene e vários eruditos e pensadores, de entre os quais se destacam Francisco de Holanda e André de Resende. Em 1540 foi a Diocese de Évora elevada à categoria de Arquidiocese, sendo 1º. Arcebispo o Cardeal Infante D. Henrique, que fundou a Universidade de Évora - afecta à Companhia de Jesus -, no ano de 1550. A extinção desta Universidade em 1759 afectou gravemente a cidade, mas a expulsão dos Jesuítas foi decretada pelo Marquês de Pombal e nada havia a fazer.Veio a ser restaurada cerca de 200 anos depois.
Nos séculos XVII e XVIII houve a construção de importantes edifícios, construídos de raiz ou reformados em estilo maneirista ("chão"). Entre o vasto património citadino, uma referência especial para a capela-mor barroca da Sé, obra do arquitecto Ludovice, e os altares e painéis de azulejo que cobrem as paredes interiores das igrejas e da universidade.
O Templo romano de Diana é um dos mais importantes monumentos de origem romana existentes em Portugal. Está situado no ponto mais alto de Évora e foi parte do forum romano. Julga-se que tenha sido construído por volta do século I para homenagear o Imperador Augusto, sendo erradamente chamado de Templo de Diana.
A Igreja de São Francisco, construída no reinado de D. João II mas apenas terminada no de D. Manuel I, tem uma arquitectura que mistura os estilos gótico, mudéjar e manuelino. Constituída por uma nave única, com uma imensa abóbada de pedra, é uma obra-prima da arquitectura gótica portuguesa. No seu interior há a salientar a Capela dos Ossos, mandada construír no século XVIII. É inteiramente forrada com ossos humanos e conhecida pela famosa frase ostentada sobre o portal de entrada: "NÓS OSSOS QUE AQUI ESTAMOS PELOS VOSSOS ESPERAMOS".
Do Palácio de D. Manuel I, o paço construído na cidade no início do século XVI, apenas sobreviveu a chamada Galeria das Damas, onde vemos misturadas influências gótico-mudéjar, manuelino e renascentista.
O Convento dos Loios tem na igreja e claustro belíssimos exemplos dos estilos gótico-mudéjar e manuelino em Évora. O convento está, na actualidade, transformado em pousada.
Gastronómicamente, Évora é uma zona riquíssima, salientando-se iguarias como a "Sopa de toucinho", "Sopa de Cação", as sopas de beldroegas e de tomate, o "Ensopado de borreguinho" ou de "borrego", a "Cabeça de Xara", os "Pézinhos de porco de coentrada", as "Empadas de galinha", a "Perdiz à Montemor", a lebre e outros pratos de caça, as açordas, as migas, os sarapatéis, os enchidos, as cacholeiras, os presuntos barrados a azeite, a açorda à Alentejana, o gaspacho à Alentejana e a sangalheta.
Na doçaria há a realçar a encharcada do Convento de Santa Clara, os pastéis de toucinho, as trouxas de ovos, a cernelha, o bolo de mel, o porquinho de chocolate, as tibornas, o pão de rala, o pão de ló, as queijadas de requeijão, os queijinhos do céu, as granadas, as queijadas de Évora, o toucinho da Madre Abadessa, as filhós enroladas.
Também há que salientar os belíssimos queijos curados, fabricados com leite de ovelha misturado com o de cabra. Não se pode deixar de provar o Licor de Poejo.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
SALAMANCA - UMA CIDADE CULTURAL
Quando caminhamos pelas ruas onde o comércio se faz em lojas ao gosto dos mais exigentes, porque encontra-se de tudo, desde os produtos do mais requintados e modernos até ao provincianismo mais incrível que se possa imaginar.
Tudo parte da Plaza Mayor, coração de Salamanca!
É a Província de Salamanca uma comunidade autónoma de Castela e Leão toda rodeada de mistério.
Já agora... não esqueça que no centro da Plaza Mayor poderá admirar a magnífica estátua de Honoré de Balzac, da autoria do famoso Rodin.
A história de Salamanca teve a sua origem numa aldeia assente na colina de São Vicente, sobre o Rio Tormes, tendo sido fundada há 2.700 anos, durante a Primeira Idade do Ferro, tendo por ali passado Váceos, Vetões, Romanos, Visigodos e Muçulmanos, sendo a povoação medieval organizada por D. Raimundo de Borgonha, genro de D. Afonso IV, que assentou as bases de uma cidade que, após oito séculos a acumular arte e sabedoria, se tornou, graças aom seu carácter universitário, principalmente, numa das capitais com maior tradição cultural e explendor monumental em todo o continente europeu.