segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A TODOS OS AMIGOS DESTE BLOG...

QUE AO VIAJARES PELO MUNDO DE DEUS, TENHAS SEMPRE PRESENTE QUE ELE FEZ ESTA MARAVILHA PARA TI...
...OLHA-O ENTÃO COM A ATENÇÃO QUE ELE MERECE, POIS É PRECISO DAR-LHE A PAZ, O AMOR, A PARTILHA, A FRATERNIDADE QUE NOS VAI TORNANDO DIGNOS DO NASCIMENTO DO DEUS MENINO!
BOAS FESTAS!!!

domingo, 4 de setembro de 2011

VILA REAL DE TRÁS-OS-MONTES


Vila Real é a capital do Distrito com o mesmo nome, na Região Norte e sub região do Douro. Tem aproximadamente  25 000 habitantes.
O município tem ali a sua sede e tem 377,08 km² de área e 52 219 habitantes subdivididos em 30 freguesias. O município é limitado a norte pelos municípios de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar, a leste por Sabrosa, a sul por Peso da Régua, a sudoeste por Santa Marta de Penaguião, a oeste por Amarante e a noroeste por Mondim de Basto. 


Crescida num planalto situado na confluência dos rios Corgo e Cabril,  a cidade está enquadrada numa bela paisagem natural (Escarpas do Corgo), tendo como pano de fundo as serras do Alvão e, um pouco mais  distante, do Marão. Com mais de setecentos anos de existência, Vila Real foi outrora conhecida como a "Corte de Trás-os-Montes", devido ao elevado número de casas brasonadas que existiam.

A localização privilegiada, no cruzamento das estradas Porto-Bragança e Viseu-Chaves, permite um crescimento sustentado.
A presença, a partir do século XVII, da Casa dos Marqueses, faz com que muitos nobres da corte também se fixem. Facto comprovado pelas inúmeras pedras-de-armas com os títulos de nobreza dos seus proprietários que ainda hoje se vêem na cidade.
Com o aumento da população, Vila Real adquiriu, no século XIX , o estatuto de capital de distrito  e, já no século XX,  o de capital de província. Em 1922  foi criada a diocese de Vila Real, territorialmente coincidente com o respectivo distrito, por desanexação das de Braga, Lamego e Bragança-Miranda, e em 1925 foi elevada a cidade.

Segundo uma lenda, durante o reinado de D. João I (ou de D. Dinis), estaria um grupo de rapazes em Vila Real a jogar o jogo da choca (uma espécie de hóquei, mas sem patins e cuja bola é uma pedra, diz-se na mesma lenda), com um pau a que davam o nome de "aleo". O rei terá criticado a sua despreocupação, num momento de perigo, em que estavam a entrar em guerra. Um dos rapazes teria respondido que com o mesmo aleu com que jogavam a choca tratariam dos inimigos. Satisfeito com a resposta, o rei mandou que a palavra aleu fosse inscrita no brasão da cidade.
 .

sexta-feira, 3 de junho de 2011

VALÊNCIA... que guapa és!

Castelo de Valência

Valência é a capital da Comunidade Valenciana, formada por Castellón, Alicante e Valência.  É uma cidade costeira e a terceira maior cidade de Espanha, em números populacionais, depois de Madrid e Barcelona.
O turismo é imagem de marca da Comunidade Valenciana. O porto industrial  de Valência é o 2º. de Espanha, logo a seguir ao Porto de Algeciras.
Em Valência há 22 séculos de história reflectidos nas paredes da velha cidade, no Museu de História de Valência ou nas suas ruas. Para além das "Fallas" sismicas e do futebol espectáculo, há a arte, a ciência, a mistura de culturas.

Valência foi fundada pelos Romanos em 138 a.C., sendo consul Décimo Júnio Bruto Galaico, que lhe deu o nome de Valentia Edetanorum. É uma das mais antigas cidades de Espanha. Em meados do século I verificava-se na cidade um enorme crecimento urbano, em virtude de ali existir um belíssimo porto.
Começou a formar-se uma comunidade cristã primitiva cerca do século IV. No século V sofreu as primeiras investidas dos povos germânicos - especialmente Visigodos - que trataram de conquistar a urbe e adaptar os edifícios romanos às necessidades de uma cidade cristã.
A época de maior explendor de Valência acontece com Abd al-Allah, filho do 1º. Emir de Córdova, que se instalou em Balansiya - nome árabe de Valência - e exerceu um governo autónomo na área, trazendo a sua língua, religião e costumes, que convivem com os habitantes originais, os Moçárabes, que eram herdeiros da cultura hispanoviosigoda e tinham como religião o cristianismo e como língua o moçárabe.
Após o século VIII, sob governo de Agréscio, a cidade é sitiada e acontece a conquista muçulmana, sofrendo a cidade um novo surto de desenvolvimento. Para tanto houve um entendimento entre Agréscio, o defensor, e Tarik, o atacante, para que se fizesse a capitulação e entrega da cidade aos sitiantes, protegendo-se assim a vida e bens dos cristãos, que foram poupados, como veio a acontecer 500 anos após, mas em sentido contrário.

Fallas de Valência
Valência é uma cidade  bastante festivaleira, sendo algumas das principais festividades as seguintes:
- JANEIRO: - Festas de Santo Antão e São Vicente de Saragoça;
- MARÇO: - Festas de São José, as conhecidas e afamadas Fallas de Valência;
- ABRIL: - Semana Santa e Dia de São Vicente Ferrer - Patrono da Comunidade Valenciana;
- MAIO: - Festa das Cruzes; Virgem dos Desamparados e Corpus Christi;
- JUNHO: - Festas Juninas;
- JULHO: - Feira de Julho;
- OUTUBRO: - Dia da Comunidade Valenciana (09) e de São Dionísio, Papa.
Também há em Valência  muito desporto ao ar livre, salientando-se o golf, a vela, o windsurf... além da menina dos olhos da cidade que é o novo circuito urbano onde se disputam os grandes prémios de Fórmula 1.
A gastronomia valenciana é conhecida mundialmente, pois a cidade oferece uma cozinha mediterrânica de óptimo sabor. 
No início do século XX, Valência era uma cidade bastante dada às coisas da indústria. Havia desaparecido a seda... mas havia a produção de peles e couro, das madeiras e da metalurgia, dos produtos alimentares, dos quais se salienta a exportação de vinhos e citrinos de excepcional qualidade.
Havia a pequena empresa, mas cada vez mais se caminhava para a mecanização e para as grandes empresas.
Foi uma época em que se construíram edifícios de destacado estilo modernista, como a Estacion del Nord, os mercados Central e de Colombo.
Palácio da Música
Quando se deslocar a Valência, não esqueça que estará numa cidade que relata 22 séculos de história. Ao tocar a muralha árabe, está a sentir nas mãos milhares de anos da história de Valência.
Valência merece a nossa visita e oferece-nos praias estupendas como La Malvarrossa; CabanyalPinedo; L'Arbre del Gos; El Saler; La Garrofera; La Devesa ou Perellonet.

Brasão de Valência

sábado, 26 de março de 2011

ÉVORA - cidade museu

Viajar é sempre aliciante, seja lá qual seja o destino! No meu deambular em busca de novas e interessantes "Crónicas de Viagem", procuro sempre o que de melhor temos neste mundo... sem esquecer que temos em casa tanta coisa boa, mas temos sempre tendência para cobiçar o que é dos outros, seja lá o motivo que possamos apresentar.
Agora o lema "PORTUGAL ESTÁ PRIMEIRO" deriva daquele outro que dizia: "CONHEÇA O PORTUGAL DESCONHECIDO", porque ficaremos admirados com o que iremos encontrar. Foi o que me aconteceu em Évora, a cidade portuguesa que é capital do distrito do mesmo nome e fica situada em pleno Alentejo Central. Tem aproximadamente 42.000 habitantes e é a sede de um dos mais importantes municípios, com os seus 1307,04 K2 e 54.780 habitantes divididos por 19 freguesias. Forma a Arquidiocese de Évora e é conhecida por Capital do Alto Alentejo.
Universidade de Évora
O Centro Histórico de Évora apresenta-se muito bem conservado e é dos mais ricos acervos da monumentalidade existente em Portugal, daí lhe advindo o título de CIDADE MUSEU. Foi declarado Património Mundial pela UNESCO em 1986.
A história de Évora é riquíssima e pode recuar até cerca de dois milénios, como o comprovam alguns monumentos megalíticos ali existentes, como por exemplo a Anta do Zambujeiro ou o Cromeleque dos Almendres. Alguns povoados neolíticos foram-se desenvolvendo na região, sendo o mais próximo o que se localiza no Alto de São Bento.
Um outro é o chamado Castelo de Giraldo, que foi habitado continuamente desde o 3º. milénio até ao 1º. milénio antes de Cristo e de esporádica ocupação medieval. Nem as escavações até agora efectuadas foram conclusivas quanto ao ter o local onde se situa a cidade ter sido ou não habitado antes da chegada dos Romanos.
Segundo a lenda que o humanista e escritor de Évora André de Resende popularizou, Évora teria sido sede das tropas do general Sertório, que ajudado pelos Lusitanos de Viriato teria afrontado o poder de Roma. De concreto sabe-se apenas que Évora foi elevada a municipium com o nome de Ebora Liberalitas Julia, como homenagem a Júlio César. Governava o Imperador Augusto quando Évora foi integrada na Província da Lusitânia, beneficiando de várias melhorias urbanísticas de entre as quais se salienta o Templo romano a que se chama 'de Diana', que seria dedicado ao culto imperial. São as ruínas mais importantes que nos ficaram até aos nossos dias, bem como as ruínas dos banhos públicos.
Na freguesia de Tourega existem ainda uns restos bem conservados de uma villa romana, comprovando que ao redor da cidade existiam estabelecimentos rurais que eram sustentados pela classe senhorial.
A partir do século III, por causa da grande instabilidade que se vivia no Império, a cidade foi cercada por uma muralha, da qual ainda hoje existem alguns elementos.
Évora foi tomada aos Mouros em 1165, por acção de Geraldo Giraldes, o Sem Pavor, um cavaleiro cristão ao serviço de D. Afonso Henriques, que lhe concedeu o primeiro foral e nela estabeleceu na cidade a Ordem dos Cavaleiros de Calatrava, mais tarde chamada de Avis. A Sé Catedral é uma das mais importantes catedrais medievais, tem estilo gótico e foi construída entre os séculos XIII e XIV.
Na zona do antigo forum romano e alcácer muçulmano, foram erguidos os antigos Paços do Concelho e palácios da nobreza local. A partir do século XIII instalaram-se em Évora várias ordens religiosas, cujos conventos se ergueram nas zonas fora da muralha, o que deu azo à formação de uma nova área urbana numa zona onde já havia sido criada uma judiaria e uma mouraria. Este crescimento fez com que houvesse necessidade de proteger a cidade com uma nova muralha, no reinado de D. Diniz.
As principais praças da cidade eram a Praça do Giraldo - que antigamente era designada por Praça Grande -, o Largo das Portas de Moura e o Rossio. Na Praça do Giraldo tinha lugar a feira anual, a partir de 1275 e foi lá que, desde o século XIV, funcionaram os Paços do Concelho e a cadeia. A partir do século XVI, a feira e os mercados da cidade passaram a realizar-se no Rossio.
Claustro da Sé de Évora

O século XVI marcou o auge de Évora no contexto nacional, pois viu-se guindada à categoria de um dos mais importantes centros culturais e artísticos do Reino de Portugal. A partir de D. João II e muito em especial nos reinados de D. Manuel I e D. João III, Évora foi favorecida pela Coroa portuguesa, que a passou a preferir para longas estadias.

Muralha da cidade

Muitas famílias nobres, como os Vimioso, os Cordovil, os Gama, Cadaval e outras, instalaram-se na cidade e aí ergueram palácios. D. Manuel I concedeu-lhe novo foral em 1501 e mandou construír os Paços Reais em Évora, numa mistura entre os estilos mudéjar, manuelino e renascentista. D. João III mandou erguer a Igreja da Graça, um belíssimo templo estilo renascentista, onde planeava ser sepultado. Mandou ainda este monarca construír o Aqueduto da Água de Prata, que teve como arquitecto Francisco de Arruda. Em Évora tiveram residência o poeta Garcia de Resende, os pintores Frei Carlos, Francisco Henriques e Gregório Lopes, o escultor Nicolau de Chanterene e vários eruditos e pensadores, de entre os quais se destacam Francisco de Holanda e André de Resende. Em 1540 foi a Diocese de Évora elevada à categoria de Arquidiocese, sendo 1º. Arcebispo o Cardeal Infante D. Henrique, que fundou a Universidade de Évora - afecta à Companhia de Jesus -, no ano de 1550. A extinção desta Universidade em 1759 afectou gravemente a cidade, mas a expulsão dos Jesuítas foi decretada pelo Marquês de Pombal e nada havia a fazer.Veio a ser restaurada cerca de 200 anos depois.
Nos séculos XVII e XVIII houve a construção de importantes edifícios, construídos de raiz ou reformados em estilo maneirista ("chão"). Entre o vasto património citadino, uma referência especial para a capela-mor barroca da Sé, obra do arquitecto Ludovice
, e os altares e painéis de azulejo que cobrem as paredes interiores das igrejas e da universidade.

O Templo romano de Diana é um dos mais importantes monumentos de origem romana existentes em Portugal. Está situado no ponto mais alto de Évora e foi parte do forum romano. Julga-se que tenha sido construído por volta do século I para homenagear o Imperador Augusto, sendo erradamente chamado de Templo de Diana.
A Igreja de São Francisco, construída no reinado de D. João II mas apenas terminada no de D. Manuel I, tem uma arquitectura que mistura os estilos gótico, mudéjar e manuelino. Constituída por uma nave única, com uma imensa abóbada de pedra, é uma obra-prima da arquitectura gótica portuguesa. No seu interior há a salientar a Capela dos Ossos, mandada construír no século XVIII. É inteiramente forrada com ossos humanos e conhecida pela famosa frase ostentada sobre o portal de entrada: "NÓS OSSOS QUE AQUI ESTAMOS PELOS VOSSOS ESPERAMOS".

Do Palácio de D. Manuel I, o paço construído na cidade no início do século XVI, apenas sobreviveu a chamada Galeria das Damas, onde vemos misturadas influências gótico-mudéjar, manuelino e renascentista.

O Convento dos Loios tem na igreja e claustro belíssimos exemplos dos estilos gótico-mudéjar e manuelino em Évora. O convento está, na actualidade, transformado em pousada.

Gastronómicamente, Évora é uma zona riquíssima, salientando-se iguarias como a "Sopa de toucinho", "Sopa de Cação", as sopas de beldroegas e de tomate, o "Ensopado de borreguinho" ou de "borrego", a "Cabeça de Xara", os "Pézinhos de porco de coentrada", as "Empadas de galinha", a "Perdiz à Montemor", a lebre e outros pratos de caça, as açordas, as migas, os sarapatéis, os enchidos, as cacholeiras, os presuntos barrados a azeite, a açorda à Alentejana, o gaspacho à Alentejana e a sangalheta.

Na doçaria há a realçar a encharcada do Convento de Santa Clara, os pastéis de toucinho, as trouxas de ovos, a cernelha, o bolo de mel, o porquinho de chocolate, as tibornas, o pão de rala, o pão de ló, as queijadas de requeijão, os queijinhos do céu, as granadas, as queijadas de Évora, o toucinho da Madre Abadessa, as filhós enroladas.

Também há que salientar os belíssimos queijos curados, fabricados com leite de ovelha misturado com o de cabra. Não se pode deixar de provar o Licor de Poejo.



Brasão de Évora

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SALAMANCA - UMA CIDADE CULTURAL

Quem vai a Salamanca encanta-se com a sua monumentalidade, que é das mais ricas em exemplares da Idade Média ou do Renascimento, além de uma riqueza enorme relativa às épocas clássicas e barrocas, destacando-se a magnificência das Catedrais Nova e Velha, dos palácios de Anaya, Monterrey ou La Salina, da Casa das Conchas, do Convento das Dueñas e da Torre de Clavero.
Há ainda que destacar os extraordinários espaços museológicos que são referências culturais da cidade: o Museu Universitário, o Catedralício, o Diocesano ou o de Dueñas.
O dia-a-dia de Salamanca gira em torno da sua Universidade e bem assim dos milhares de turistas estrangeiros que a visitam. A Plaza Mayor, edificada entre 1729 e 1755, é o centro e símbolo maior da cidade, que conta com dois polos universitários: a Universidade de Salamanca - pública - e a Universidade Pontifícia - privada pertencente à Igreja Católica. Nelas estudam cerca de 32.000 alunos.
Salamanca não é uma cidade grande, pois tem apenas 150 mil habitantes, mas tem aproximadamente 30 escolas de ensino da língua espanhola para estrangeiros.
Todo o seu centro histórico se desenvolve ao redor da secular Universidade de Salamanca, onde já não é leccionado qualquer curso, pois foi criado um Campus Universitário para esse fim.
A Ponte Romana de Salamanca - encerrada ao trânsito de veículos -, construída sobre o rio Tormes, é um dos ex-libris da cidade e remonta aos tempos do imperador Trajano.
Quando caminhamos pelas ruas onde o comércio se faz em lojas ao gosto dos mais exigentes, porque encontra-se de tudo, desde os produtos do mais requintados e modernos até ao provincianismo mais incrível que se possa imaginar.
Tudo parte da Plaza Mayor, coração de Salamanca!
Esta cidade, que muitos chamam de "Cidade Dourada", merece bem o título, pelos tons dourados que o sol lhe empresta, quando se põe.
É a Província de Salamanca uma comunidade autónoma de Castela e Leão toda rodeada de mistério.
Conta a lenda que o local era um centro de ciências ocultas, onde o próprio Diabo leccionava a cadeira de Magia Negra na cripta da Igraja de San Crebián, que é actualmente La Cueva de Salamanca ou Gruta de Salamanca.
Esta lenda criou força graças ao livro do seu mais ilustre residente, Miguel de Cervantes. Talvez esta possa ser mais uma curiosidade para levar a uma visita à cidade.
Para aqueles que gostam da vida nocturna, sabemos que Madrid é a capital nocturna de Espanha, mas não podemos desejar mais do que se pode encontrar em Salamanca, pois nela encontramos discotecas, clubes de jazz e outras variedades musicais... e não é nada caro, podendo passar uma noite em grande por pouco dinheiro.
Já agora... não esqueça que no centro da Plaza Mayor poderá admirar a magnífica estátua de Honoré de Balzac, da autoria do famoso Rodin.
As principais indústrias de Salamanca são os cortumes, a cerveja, e a moagem de cereais, sendo o turismo outra das actividades económicas de maior relevo e vital importância de uma cidade que foi Capital Europeia da Cultura em 2002 e que viu o seu Centro Histórico ser considerado Património da Humanidade em 1988.
A história de Salamanca teve a sua origem numa aldeia assente na colina de São Vicente, sobre o Rio Tormes, tendo sido fundada há 2.700 anos, durante a Primeira Idade do Ferro, tendo por ali passado Váceos, Vetões, Romanos, Visigodos e Muçulmanos, sendo a povoação medieval organizada por D. Raimundo de Borgonha, genro de D. Afonso IV, que assentou as bases de uma cidade que, após oito séculos a acumular arte e sabedoria, se tornou, graças aom seu carácter universitário, principalmente, numa das capitais com maior tradição cultural e explendor monumental em todo o continente europeu.
Brasão de Salamanca