quarta-feira, 23 de setembro de 2009

LUXEMBURGO - outra Pátria Lusa

Jardins do Luxemburgo e Palácio
O Grão-Ducado do Luxemburgo, encravado entre a Bélgica, a França e a Alemanha, pode considerar-se como se fosse uma pequena cidade, com cerca de 80 mil habitantes e, segundo o guia turístico, 30% da população composta por estrangeiros, o que é o mais alto índice da Europa. E essa estatística complementa-se afirmando que cerca de 80% desses estrangeiros são portugueses. Para qualquer parte que possamos ir, forçosamente encontramos um português, que faz parte daqueles que vão tornando o Luxemburdo um dos países mais ricos da Comunidade Europeia, apesar da sua pequenez territorial.
Vista geral da cidade
O Grão-Ducado do Luxemburgo, encravado entre a Bélgica, a França e a Alemanha, pode considerar-se como se fosse uma pequena cidade, com cerca de 80 mil habitantes e, segundo o guia turístico, 30% da população composta por estrangeiros, o que é o mais alto índice da Europa. E essa estatística complementa-se afirmando que cerca de 80% desses estrangeiros são portugueses. Para qualquer parte que possamos ir, forçosamente encontramos um português, que faz parte daqueles que vão tornando o Luxemburdo um dos países mais ricos da Comunidade Europeia, apesar da sua pequenez territorial.

............................................. Catedral
A história de Luxemburgo começa com a aquisição de Lucilinburhuc (hoje Castelo de Luxemburgo) por Siegfried, conde de Ardennes, no ano de 963. Em torno desta fortaleza, uma cidade foi-se desenvolvendo gradualmente, tornando-se o centro de um pequeno estado de grande valor estratégico. Nos séculos XIV e XV os três primeiros membros da Casa de Luxemburgo reinou como Sacro Imperador Romano.. Em 1437, a Casa de Luxemburgo sofreu uma crise sucessória, precipitado pela falta de um herdeiro masculino para assumir o trono, o que levou à venda do território a Philip, o Bom, de Borgonha. Nos séculos seguintes, a fortaleza de Luxemburgo foi continuamente alargada e reforçada pelos seus sucessivos ocupantes, das casas dos Bourbons, Habsburgo, Hohenzollern e da França, entre outros. Após a derrota de Napoleão em 1815, o Luxemburgo foi disputado entre a Prússia e a Holanda.

Luxemburgo à noite
O Congresso de Viena formou um Grão-Ducado de Luxemburgo, numa união com a Holanda. Luxemburgo tornou-se num membro da Confederação Alemã, como uma fortaleza confederada ocupada por tropas prussianas.
O Rei dos Países Baixos manteve-se como Chefe do Estado e Grão Duque do Luxemburgo,mantendo-se a união entre os dois países até 1890. Por morte de William III, o trono holandês passou à sua filha Guilhermina, enquanto o Luxemburgo (onde naquele tempo o trono era restrito a herdeiros do sexo masculino pelo Pacto da Família Nassau) passou para Adolph de Nassau-Weilburg.
A Revolução Belga de 1830-1839 reduziu o território de Luxemburgo por mais da metade, enquanto os predominantemente francófonos da parte ocidental do país foram transferidos para a Bélgica. A independência de Luxemburgo foi reafirmada em 1839 pelo Primeiro Tratado de Londres. No mesmo ano, Luxemburgo juntou-se a Zollverein. A independência e neutralidade de Luxemburgo foram novamente afirmadas pelo Segundo Tratado de Londres, em 1867, após a Crise do Luxemburgo, que quase conduzia à guerra entre a Prússia e a França. Depois do último conflito, a fortaleza da confederação foi desmantelada.

Brasão do Grão Ducado do Luxemburgo

domingo, 6 de setembro de 2009

ÉVORA - A CIDADE MUSEU

Évora é a capital do distrito de Évora e fica e situada na região do Alentejo. Tem uma população de cerca de 41 159 habitantes.
O nome Lusitano da cidade de Évora era "Eburobrittium", julga-se que por estar relacionado com a divindade celta Eburianus. A raiz etimológica vem do Celta "eburos", que quer dizer a árvore do Teixo. Durante a República Romana, Évora tinha a designação de "Ebora Cerealis", a que se seguiria o nome de "Liberalitas Julia", quando o general Júlio César governava, sendo que já então era uma cidade importante, como se poderá aquilatar pelas ruínas de um templo clássico, como aquele que é dedicado a Diana, e pelos vestígios das muralhas romanas.
Foi conquistada aos Mouros no ano de 1165, por Geraldo Geraldes, o Sem Pavor. Na mesma data restaurou a sua diocese. Foi residência régia nos reinadados de D. João II, D. Manuel I e D. João III, que nela permaneceram durante alguns períodos de tempo. Almejou grande e notável prestígio no século XVI, com a elevação a metrópole eclesiástica e à fundação da Universidade de Évora, afecta à Companhia de Jesus, pelo Cardeal Infante D. Henrique, primeiro Arcebispo da cidade . Foi um rude golpe para a cidade a extinção da prestigiada instituição universitária, em 1759 - foi restaurada cerca de dois séculos depois -, na sequência da expulsão dos Jesuítas do país, por ordem do Marquês de Pombal.
Seja no entretecido das ruas medievais, na exuberância de palácios, mosteiros e igrejas, nos espaços de convívio e de degustação dos requintados paladares da cozinha tradicional, Évora esconde o encanto próprio das cidades antigas. Mas sobre essa matriz histórica ela reassume-se, novamente, como pólo de desenvolvimento regional face aos grandes desafios do futuro através da criação de grandes equipamentos, da intensa oferta cultural, a par da criação de infra-estruturas urbanas que dão prioridade ao bem estar dos seus habitantes.
A Capela dos Ossos é um dos mais conhecidos monumentos de Évora. Situa-se na Igreja de São Francisco e foi construída no século XVII, por iniciativa de três monges que, dentro do espírito da contra-reforma religiosa e das normas do Concílio de Trento, pretendeu transmitir a mensagem da transitoridade da vida, tal como se depreende do célebre aviso à entrada: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. A capela, construída no local do primitivo dormitório fradesco é formada por 3 naves de 18,70m de comprimento e 11m de largura, entrando a luz por três pequenas frestas do lado esquerdo. Évora é uma cidade a visitar... não fosse ela a cidade-museu de Portugal! Vale a pena!